A busca de medicamentos e insumos que otimizam a cicatrização com custos mais acessíveis tem aumentado com o decorrer do tempo. Já se conhecem novas tecnologias terapêuticas cicatrizantes de fontes alternativas, como as de origem vegetal (fitoterápicos); física (laserterapia e ozonioterapia); e biológica (terapias com peles). Dessa forma, tecidos biológicos de origem animal têm sido exemplos de curativos com essas características e têm sido utilizados com esse fim. Identificar as evidências sobre a utilização da Pele de Tilápia na cicatrização de queimaduras. Revisão integrativa nas bases Pubmed, Lilacs, Scielo, e na literatura cinzenta. Incluídos estudos primários, experimentais, que abordassem o desfecho (cicatrização) e a intervenção estudada (pele de tilapia), sem limitação temporal. 256 estudos foram resgatados, 10 selecionados para leitura exploratória e 5 incluídos na revisão. Os dados reportam que o tratamento de queimaduras com pele de Tilápia obteve cicatrização semelhante aos curativos convencionais. Histologicamente mostrou biocompatível à pele humana, seu uso foi associado ao melhor delineamento das bordas, diminuição de exsudato, de crostas, de trocas de curativo e dor e manutenção da umidade local. Embora a pele de Tilápia seja um curativo oclusivo biológico eficaz e com baixo custo, de acordo com os dados desta revisão, seu uso não se mostrou superior aos demais curativos analisados.
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