Objetivo: analisar as ligas acadêmicas de medicina (LAM) estruturadas e em funcionamento em instituição de ensino superior como estratégias de ensino e aprendizagem, considerando o perfil e verificar se as atividades promovidas pelas LAM estão alinhadas com a medicina baseada em evidências.Métodos: estudo descritivo, do tipo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. Participaram como sujeitos da pesquisa estudantes do último ano de medicina e médicos recém-formados no ano de 2018. Essa amostragem não probabilística teve como finalidade a avaliação da influência das LAM na formação médica.Resultados: oito (5,9%) entrevistados não participaram de qualquer LAM. Observou-se que 31 (24,2%), 49 (38,3%) e 38 (29,7%) participaram de uma, duas ou três LAM, respectivamente. A maioria participou de LAM do terceiro ao oitavo período, porém em todos os períodos houve participação de algum aluno. Para 50 (39,1%) entrevistados, as LAM ajudaram de alguma forma para confirmar a escolha da área da residência, já para 53 (41,4%) deles, elas ajudaram na exclusão da área para a residência. Nota-se, ainda, que 117 (91,4%) dos que participaram de LAM acharam a experiência válida para a formação acadêmica.Conclusões: a maior parte dos alunos atualmente participam de ligas; há enorme interesse em participar de diretoria de LAM e estágios extracurriculares; as LAM contribuem para a escolha da futura especialidade; os estudantes veem necessidade na regulamentação das LAM; a avaliação global é de que a experiência é válida para a formação médica. O tema ligas acadêmicas é de enorme relevância atualmente em virtude da extensa participação dos estudantes nessas atividades. A educação em saúde visa compreender a importância dessas entidades para garantir o maior êxito possível no ensino, na pesquisa e na extensão.
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Objetivo: Analisar os sintomas e as causas da depressão pós-parto (DPP), incluindo a cesárea não programada como um dos fatores de risco, bem como avaliar as consequências da depressão para a vida da mãe e do bebê. Revisão bibliográfica: Os sintomas da DPP costumam se manifestar entre a quarta e a oitava semana após o parto, devido às alterações hormonais, como os níveis aumentados de cortisol e as alterações da quantidade de estrogênio e progesterona que ocorrem durante a gravidez, associada a histórico familiar, fatores financeiros e psicossociais, muitas mães apresentam apatia, insônia, desesperança, sentimento de culpa, desejo a morte, dentre outros sintomas. Ademais, existe uma forte associação com a realização de cesáreas não programadas feitas quando a via normalmente apresenta risco à mulher ou ao bebê. Considerações finais: Nota-se que a DPP é um problema de saúde pública que gera um forte impacto na vida familiar, sendo assim, a importância de explorar as possíveis etiologias e incluir a cesárea de emergência como uma delas, leva ao desenvolvimento de ações que promovam um parto humanizado.
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