Frente aos desafios de sobrevivência de juventudes negras, femininas e periféricas, a escola passou a ocupar papel decisivo no rumo possível a esses jovens. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência da Escola Estadual de Educação Profissional Alan Pinho Tabosa, constituída pela ação de jovens do Movimento Prece, jovens da Universidade Federal do Ceará e jovens da rede pública de educação cearense. Adotou-se abordagem qualitativa e participativa. Para coleta dos dados foram feitas duas entrevistas com professores, aplicação de 160 questionários com estudantes egressos e três grupos de discussão. Utilizou-se a triangulação de métodos para análise dos dados. Como resultado identificou-se a importância da construção do ciclo de ingresso, permanência e retorno do ensino superior dessa juventude sobrevivente, tecendo uma rede de proteção em contexto de violação de direitos, possibilitando a ocupação de espaços que ocasionam transformação social.
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