O objetivo dessa pesquisa foi compreender o processo de adoecimento por meio do relato de experiência de uma profissional da enfermagem diagnosticada com câncer. Os profissionais da área da saúde convivem em suas práticas com pacientes e familiares no enfrentamento de doenças ameaçadoras da vida e vivenciam o impacto e as mudanças que o diagnóstico e o tratamento causam na vida dos pacientes e familiares. A multidimensionalidade dos seres humanos deve ser considerada primordialmente no âmbito da corresponsabilização da equipe multidisciplinar para a oferta de um cuidado humanizado a pacientes e familiares. A comunicação efetiva entre os profissionais, pacientes e familiares, convívio familiar e apoio espiritual é um dos aspectos que corroboram com a abordagem dos cuidados paliativos. Este relato traz à tona uma reflexão para que todos os profissionais de saúde repensem suas práticas através de um olhar mais humanizado no processo de morte e morrer.
Introdução: A respiração oral acarreta diversas modificações na vida das crianças sendo uma delas as alterações na qualidade do sono, podendo ter impacto no desenvolvimento infantil. Objetivo: Compreender as características do sono de crianças com diagnóstico de respiração oral encaminhadas para a realização de cirurgias de adenoidectomia e/ou amigdalectomia prescritas pelo médico otorrinolaringologista, a partir das informações da família e das próprias crianças. Método: Estudo observacional, analítico, transversal e quantitativo, realizado com 100 crianças de ambos os sexos, com faixa etária entre cinco e 12 anos, divididas em dois grupos, sendo 50 crianças com respiração oral (GP) e 50 crianças sem diagnóstico de alteração respiratória (GC). A avaliação foi baseada no protocolo MBGR, classificação de Mallampati. Após a coleta, os dados foram tabulados e analisados estatisticamente a partir das variáveis queixa, qualidade e características do sono e classificação de Mallampati. Resultados: Os pais e/ou responsáveis não referiram espontaneamente informações relacionadas ao sono. Quando indagados sobre a qualidade do sono houve predomínio de sintomas para o GP. As principais queixas relacionadas ao sono foram ronco, sialorreia, agitação, boca seca, boca aberta, sono fragmentado, com maior ocorrência para o GP. Quanto à classificação de Mallampati houve predomínio dos graus II e III para o GP e grau I para o GC. Conclusão: Crianças respiradoras orais apresentam maior número de queixas referidas por pais/responsáveis em relação à qualidade do sono quando comparadas às crianças respiradoras nasais.
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