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En 2014, el gobierno federal promovió en el país a través de la SAGARPA, el componente de agricultura familiar, periurbana y de traspatio (CAFPT). Su finalidad fue fortalecer la seguridad alimentaria con el cultivo de hortalizas, la cría de conejos y aves de postura en los hogares. Dentro de este marco se destacó una figura de liderazgo autogestivo que de forma voluntaria se integró en la organización de los grupos de trabajo. Al mismo tiempo surgieron diversas redes sociales, configurando nuevos arreglos de convivencia asociados a capital social. Por lo anterior, el objetivo de este trabajo fue analizar el impacto del CAFPT en la creación de capital social y el papel del liderazgo emergente. La información se obtuvo a través de narrativas y cuestionarios en talleres realizados en 2015 con 27 actores de San Luis Potosí y Veracruz. Los resultados muestran la emergencia de un tipo de liderazgo regido por compromisos morales cuyas acciones favorecieron la detonación del capital social. Los elementos más importantes fueron el reforzamiento de vínculos comunitarios que trascendieron la producción de alimentos y modificaron diversas esferas de la vida cotidiana, promoviendo la revalorización cultural de personas unidas en la pobreza, siendo fundamentales los principios de confianza y solidaridad.