Este artigo tem por intuito suscitar reflexões acerca da formação de professores em relação à Educação étnico-racial no ensino fundamental, diante dos desafios culturais na contemporaneidade, os quais nos sãos transmitidos de forma arcaica através dos livros didáticos. Apontando que esta educação envolve muito mais que o respeito ao próximo, é preciso se repensar a educação básica, norteando e envolvendo os graduandos e/ou os professores em formação continuada a discutirem esta realidade e um novo currículo, dando maior atenção aos conteúdos trazidos pelos livros didáticos. Formação esta que deve garantir aos professores diferentes cariz em respeito para com a relação étnico-racial, colocando-o capaz de construir juntamente com seus alunos uma atitude de respeito diante das diferenças raciais e culturais. Far-se-á necessário que se desmistifique a impressão que muitos ainda têm em relação aos indígenas e aos negros, enquanto à sua cultura, alimentação vestimenta, religião e principalmente em relação aos seus direitos e deveres. Assim sendo, o presente trabalho aborda a importância de se pontificar a educação étnico-racial para se educar e consequentemente formar cidadãos críticos que respeitem as diferenças e que possam compreender que ser diferente é ser humano. Tendo como escopo principal trabalhar a história negra e indígena como fenômeno estrutural de nossa sociedade. A análise deste trabalho deve-se a pesquisas bibliográficas e pesquisa in loco, de cunho qualitativo, onde foram elaborados questionários para averiguar as opiniões dos profissionais em duas escolas do Munícipio de Juína no estado de Mato Grosso – Brasil, onde através destes questionários serão avaliados a praticidade das Leis vigentes, analisando se estas estão em exercícios nas salas de aulas e nas formações dos professores tanto no âmbito acadêmico quanto na formação continuada.