(3,7%). Infecção respiratória ocorreu em 1,2%, urinária em 0,6% e bacteremia em 0,1%. O índice de infecção comunitária foi de 9,2%, predominando infecção urinária (5%) e respiratória (2,1%). Quanto ao grau de contaminação das feridas operatórias, as feridas limpas (1479) apresentaram infecção em 2,9%, as feridas limpascontaminadas (1277) em 6,0% dos casos, as feridas contaminadas (270) INTRODUÇÃOApesar dos grandes avanços em todas as áreas da cirurgia, o controle da infecção continua sendo um grande desafio para a cirurgia. É cada vez mais atual a idéia de que a profilaxia é o maior aliado do cirurgião, fazendo-se necessário um grande esforço para manter a infecção sob controle dentro dos padrões aceitáveis e preconizados pelas instituições nacionais e internacionais que lidam com o problema.De acordo com estatísticas oficiais norte-americanas, de 593.344 operações estudadas e realizadas entre 1986 e 1996, cerca de 15.523 (3%) foram seguidas de infecção. Dois terços dessas infecções ocorreram próximas à incisão, enquanto outro terço envolveu órgãos ou espaços acessados durante as operações. Dos 551 pacientes infectados que morreram, 77% das mortes foram provocadas por infecções graves. A infecção cirúrgica portanto, segue considerada hoje o problema mais importante nas salas de operações 1 . As infecções das feridas cirúrgicas continuam consumindo um percentual considerável dos recursos destinados à assistência à saúde. Embora a eliminação completa da infecção no paciente cirúrgico seja
Somatostatina e seu análogo sintético octreotida são as drogas mais amplamente utilizadas para tratar fístulas enterocutâneas. Todavia, as evidências suportando seu uso ainda são insuficientes. Objetivo: Investigar os efeitos terapêuticos de octreotida em um modelo experimental de fístula enterocutânea. Métodos: Em trinta ratos machos Wistar com peso 210± 17g foi confeccionada cirurgicamente uma fístula jejunocutânea. Os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos de dez. No grupo A, administrou-se uma dose única diária de octreotida (4 mig/kg/peso corporal/SC) enquanto no grupo B injetou-se por via SC solução salina a 0,9% em quantidade idêntica à utilizada para veicular octreotida. O grupo C serviu de controle. Os roedores foram inspecionados a respeito do volume diário do débito das fístulas, tempo necessário para sua cicatrização espontânea, avaliação clínico-bioquímica, hematológica e nutricional. Resultados: Os ratos tratados com octreotida não tiveram significantes alterações clínico-bioquímicas ou ponderais quando comparados ao controle (sem fístula) e cicatrizaram as fístulas espontaneamente em um tempo significativamente menor (3,8 ± 1,6 dias) que os do grupo B (15,3 ± 4,5 dias) (p < 0,05). No grupo B verificou-se queda ponderal média de 60% ao final da pesquisa, com 40% dos animais exibindo caquexia, anemia, hipoglobulinemia e hipoalbuminemia. Conclusão: A octreotida foi superior ao placebo e permitem afirmar que, segundo as estritas condições do experimento, o fármaco foi eficaz na cicatrização de fístulas enterocutâneas não complicadas de ratos.
A duração das operações pode representar um fator importante para uma série de complicações pós-operatórias, especialmente para os indivíduos idosos. OBJETIVO: estudar a repercussão nos pulmões, de operações de diferentes tempos de duração. MÉTODOS: Vinte ratos idosos (18 meses) e 20 jovens (3 meses) foram separados aleatoriamente em grupos A e B respectivamente. Os grupos foram divididos em A1, A2, A3, A4, B1, B2, B3 and B4, com cinco ratos cada. Os animais foram anestesiados com pentobarbital (20mg/Kg) intraperitoneal. No subgrupo A1 e B1 foi feita operação com duração de 30 minutos, nos grupos A2 and B2 60 minutos, em A3 and B3 a operação foi feita em 120 minuto e os animais A4 e B4 (controle) não foram operados. O procedimento consistiu de laparotomia xifopubiana que foi aberta e fechada tantas vezes quanto necessário para atingir os tempos estipulados. Após o quinto dia pós-operatório os animais foram mortos com superdose de anestésico e biópsias de ambos os pulmões foram realizadas. Os achados histopatológicos foram transformados em escores. RESULTADOS: os grupos de ratos jovens atingiram os escores: A1= escore 6, A2=11; A3=28; A4=5. Os ratos idosos tiveram os escores: B1=12; B2=34; B3=51 e B4=6. A análise estatística revelou diferenças significantes entre os escores dos grupos A e B. CONCLUSÕES: O tempo prolongado nas operações realizadas em ratos idosos contribuiu para o aparecimento de alterações pulmonares de modo significante. Quanto maior o tempo operatório, mais intensas e mais freqüentes as complicações pulmonares.
OBJETIVOS: Avaliar as alterações histológicas, e o ganho de resistência em anastomoses duodenais tratadas com fator de crescimento de fibroblasto básico (FGFb). MÉTODOS: Vinte ratos da raça Wistar foram submetidos a secção transversal do duodeno, seguida de anastomose. Os animais foram divididos em 4 grupos de 5 animais cada: A1 e A2 (experimentais), nos quais foi aplicado FCFb sobre a anastomose logo após seu término; e B1 e B2 (controles), nos quais foi administrada solução salina sobre a zona de anastomose. Os roedores foram mortos com superdose de anestésico, sendo A1, B1 no 5º dia e A2, B2 no 7º dia de pós-operatório. Foi feita avaliação quanto à resistência das anastomoses à pressão e análise da densidade média dos achados histopatológicos com auxílio do sistema digitalizado Image proPlus. RESULTADOS: No grupo A1 a pressão suportada pelas anastomoses foi de 52± 14,4 mmHg e no grupo A2 140± 34,8 mmHg. Em B1 a pressão atingiu 33,6± 15,2 mmHg e as anastomoses do grupo B2 suportaram pressão 105± 30,3. No grupo A1 a densidade média dos elementos histopatológicos foi de 93± 9,3 e A2 atingiu 181,8± 27,6. Nos grupos de controle B1 e B2 as densidades médias foram 67,6± 16,7 e 101± 12,9 respectivamente. A análise estatística revelou diferença significante entre nos dados dos grupos experimentais e controles (p<0,05). CONCLUSÃO: a aplicação tópica do FCFb foi capaz de aumentar a resistência das feridas do duodeno suturadas e observadas após 5 e 7 dias de evolução. Estimulou a neovascularização, a formação de fibroblastos e de fibras colágenas, melhorando os escores histológicos em relação ao controle.
F. Paulino pouch in rats had lower mortality than JP, and esophagitis was not detected in it. JP rats had serum gastrin, iron and calcium unaffected, possibly because of preservation of duodenal passage.
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