As Infecções de Sítio Cirúrgico caracterizam-se como complicações decorrentes de procedimentos que se apresentam sempre no período pós-operatório mediato, podendo acometer tecidos, órgão ou cavidades. O objetivo do presente estudo foi determinar a incidência de infecção do sítio cirúrgico em um hospital municipal do interior de Rondônia. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, exploratório e descritivo, realizado com 106 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos, no período de agosto de 2017 a março de 2018, em uma instituição pública do interior de Rondônia, por meio da aplicação de questionários, levantamento de dados de prontuário e monitorização durante o oitavo e trigésimo dia de pós-operatório, por meio de contato telefônico. A incidência de infecção na amostra foi 7,5%; sendo os fatores de risco, etilismo, doenças crônicas e tabagismo; todos apresentaram correlação positiva fraca à correlação de Pearson, com exceção da escolaridade que apresentou correlação negativa fraca. A taxa de incidência determinada por este estudo encontra-se acima do recomendado pelas autoridades sanitárias, fazendo-se urgente a promoção de medidas objetivando melhorar o controle de infecção e a segurança do paciente.Palavras-chave: procedimento cirúrgico, fatores de risco, infecção, incidência.
Empreender está relacionado com o planejamento, a organização de projetos e negócios. Para tanto, os empreendedores devem possuir perfil organizacional, de autocontrole e de liderança, características pertinentes ao enfermeiro, tornando-o capaz de empreender nos mais diversos campos da saúde, como: aleitamento materno, tratamento de feridas e estética. Durante a pandemia da COVID-19, o reconhecimento do enfermeiro como um profissional empreendedor aumentou consideravelmente, sendo crucial para o desenvolvimento da profissão (BACKES et. al., 2022). Objetivo: Identificar na literatura as implicações do período pandêmico para as atividades empreendedoras na enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS, PUBMED e Google Acadêmico, de acordo com o cruzamento entre os descritores disponíveis no Decs/Mesh: Empreendedorismo AND Enfermeiras e Enfermeiros AND COVID-19. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2022 e em qualquer idioma; artigos que não estivessem disponíveis na íntegra foram excluídos. Resultados e Discussão: Três artigos compuseram o corpus final deste estudo. Apesar da escassez de publicação científica inerente à temática, identificou-se que a pandemia da COVID-19 exigiu uma reinvenção profissional que influenciou diretamente a atuação do enfermeiro empreendedor tornando-se, apesar das dificuldades, um ambiente propício para que ele pudesse desenvolver suas habilidades empreendedoras e fosse reconhecido por elas. Atrelado a isso, com a difusão da internet e a impossibilidade de sair de casa no período pandêmico, as novas tecnologias ganharam cada vez mais força frente ao empreendedorismo na área, possibilitando o atendimento remoto, facilitando a
Introdução: O conceito de educação permanente pode ser definido como a engrenagem de conhecimento através de situações vivenciadas pelos indivíduos, de forma a atuar com cooperatividade e integrar os impasses ocorridos no cotidiano laboral. Diante disso, a adoção de programas de educação permanente no âmbito hospitalar é de extrema importância para o desenvolvimento das práticas de ensino à saúde. Objetivo: Identificar, na literatura científica, as percepções dos profissionais de Enfermagem que atuam em ambiente hospitalar sobre a educação permanente. Metodologia: Estudo qualitativo, de revisão integrativa. Foi realizada uma busca por evidências científicas no mês de setembro de 2022, nos portais e bases de dados: PUBMED, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e BVS. Foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: "Enfermeiras e Enfermeiros" AND "Educação Continuada" AND "Hospitais". Foram incluídos artigos científicos entre os anos de 2017 a 2022. Foram excluídos resumos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, cartas e editoriais. Resultados: Nove estudos compuseram o corpus final do presente trabalho. Os estudos apontam que os profissionais de Enfermagem retratam que é necessário adquirirem o conhecimento por meio do pensamento crítico, reflexivo e humanizado pautado por uma prática embasada cientificamente, mas carecem de uma educação permanente favorável à sua preparação na oferta de uma atenção mais qualificada que promova a autonomia e segurança do paciente. Em vista disso, a educação permanente em enfermagem, no âmbito hospitalar, detém de um papel fundamental no que concerne à constante atualização que o profissional necessita, já que proporciona a obtenção de uma melhor qualificação para o processo de trabalho em enfermagem. Considerações finais: A partir do estudo realizado, constatou-se que os profissionais de Enfermagem, em sua maioria, percebem como imprescindível a implementação da educação permanente no âmbito hospitalar. Desse modo, tal entendimento compreende que a educação permanente está voltada para o crescimento e orientação profissional, além de visar melhoria na qualidade da assistência.
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