Nos Estados Unidos, nos últimos anos, tem sido descrito número crescente de casos de Diabetes tipo 2 comtendência à cetose. No Brasil, trata-se de condição ainda rara e sua exata prevalência é ainda desconhecida. Os pacientes, usualmente, abrem o quadro com cetoacidose diabética sem fator desencadeante perceptível e dentro de algumas semanas é possível à suspensão da terapia insulínica e um adequado controle glicêmico apenas com drogas orais ou mesmo somente dietoterapia. Os anticorpos contra antígenos da célula beta são negativos e a maioria dos pacientes são homens negros ou hispânicos obesos com forte história familiar de diabetes mellitus tipo 2 (DM2TC). No artigo, é relatado caso de DM2TC em homem de 31 anos, no qual foi possível a suspensão da terapia insulínica três meses após o episódio da cetoacidose diabética (CAD), com manutenção da metformina. Dezoito meses após a CAD, o paciente se mantinha bem controlado apenas com dietoterapia (glicemia de jejum de 102 mg/dL e HbA1c de 5,7%).
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