passa a ser limitado, pois essa síndrome gera sinais e sintomas localizados no membro acometido, podendo também se estabelecer em outros locais. Tendo isso em vista, este estudo objetiva apresentar as contribuições da Terapia Ocupacional e do Programa de Reabilitação Baseado no Estresse Muscular de Tração e Compressão Ativa para um sujeito com SCDR I no membro superior, atendido pelo Grupo de Dor do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), RS. A presente pesquisa é caracterizada como um estudo de caso, experimental, que se ocupa dos períodos pré e pós-intervenção terapêutica ocupacional. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram os protocolos de Disfunção Ombro, Braço, Mão (DASH), a Classificação Internacional de Incapacidade, Funcionalidade e Saúde (CIF), a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), a Goniometria e a Escala Visual Analógica (EVA). Findas as avaliações, o sujeito foi exposto ao tratamento de exercícios ativos resistivos compressivos e, após a conclusão do tratamento, foi reavaliado. Observou-se, então, que o tratamento aplicado contribuiu para a diminuição do quadro doloroso e para a melhoria na Amplitude de Movimento (ADM) do sujeito. A utilização do protocolo de estresse e compressão ativa contribuiu significativamente para a redução da dor, o ganho de ADM e a melhora do desempenho ocupacional.

No abstract

Este estudo o objetive de analisar os benefícios da intervenção terapêutica ocupacional a partir da utilização do Programa de Tratamento Stress Loading, junto a duas pessoas acometidas pela Síndrome Complexa de Dor Regional de tipo I (SCDR I). Este caracteriza-se como um estudo de caso, descritivo, comparativo pré e pós tratamento. As intervenções ocorreram nos meses de maio a junho de 2014 e os instrumentos de coleta de dados utilizados foram Disabilities Arm Shoulder and Hand (DASH) e a Escala Visual Analógica (EVA). Participaram deste estudo duas mulheres, com 52 e 59 anos de idade, no momento do estudo ambas estavam afastadas de suas atividades laborais, mantinham acompanhamento fisioterapêutico e terapêutico ocupacional e utilizavam medicamentos antidepressivos e analgésicos. Pode-se observar que ambas as participantes apresentaram melhoras no escore do DASH e a EVA após as intervenções terapêuticas ocupacionais de seis semanas com o Programa de Tratamento Stress Loading.