Introdução: Entre os sintomas da percepção subjetiva do declínio cognitivo, está a queixa da falta de memória. É importante sua avaliação qualitativa, visto que o fator psicológico e a forma com que o idoso lida com os declínios funcionais possuem influência na prevenção de doenças e na adesão aos tratamentos. Objetivo: Conhecer e compreender se a queixa de falta de memória influencia o tratamento fisioterapêutico de idosas atendidas em um Centro de Reabilitação Física. Materiais e Métodos: Estudo descritivo exploratório de caráter qualitativo. A população do estudo foi composta por idosas acima de 60 anos que apresentavam alteração da função cognitiva, verificada por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM). A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista semiestruturada, com áudio gravado, baseada na seguinte pergunta orientadora: “Para você, a queixa da falta de memória afeta seu tratamento fisioterapêutico?”. No caso de resposta negativa ou afirmativa, foi dito: “Fala-me mais sobre isso”. Resultados: Dezenove mulheres foram entrevistadas, a maioria delas afirmou que a queixa da falta de memória não influencia o tratamento fisioterapêutico. Conclusões: Para o fisioterapeuta, é relevante adicionar em sua avaliação rotineira do paciente idoso uma avaliação cognitiva, por meio de escalas e instrumentos específicos; e adicionar em seu plano de condutas, seja para prevenção ou tratamento das queixas de falta de memória, os treinos cognitivos, visto que podem auxiliar os idosos com esses sintomas a melhorar o desempenho e adesão às abordagens da fisioterapia.
Since tension headache, besides being highly prevalent, has a deleterious effect on daily activities, the search for therapeutic resources is interesting. Thus, the objective of this study was to verify the effect of laser acupuncture in individuals with chronic tensional headache. The sample consisted of 14 volunteers with chronic tensional headache, separated into a control group (placebo) and an intervention group (laser acupuncture, 660nm, 10 J/cm²), in both groups the pen was positioned for 20 seconds in each of the six acupuncture points. There were three therapies on alternate days, and at the end there was previous evaluation by both the Visual Analog Pain Scale and the Headache Impact Test questionnaire. In both forms of evaluation there were significant differences in the comparison between evaluations, with reduction of values (p<0.001), but without differences between groups or interaction (p>0.05). It was concluded that the acupuncture laser showed no greater effectiveness than the placebo. Keywords: Tension-Type Headache. Acupuncture Points. Meridians. Resumo Visto que a cefaleia tensional, além de apresentar alta prevalência, tem um efeito deletério sobre as atividades diárias, apresenta-se interessante a busca por recursos terapêuticos. Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do laser acupuntura em indivíduos com cefaleia tensional crônica. A amostra foi composta por 14 voluntários, com cefaleia tensional crônica, separados em grupo controle (placebo) e grupo intervenção (laser acupuntura, 660nm, 10 J/cm²), em ambos os grupos a caneta foi posicionada por 20 segundos em cada um dos seis pontos de acupuntura. Foram três terapias em dias alternados, sendo que houve avaliação prévia e ao final delas tanto pela Escala Visual Analógica de Dor quanto pelo questionário Headache Impact Test. Em ambas as formas de avaliação houve diferenças significativas na comparação entre avaliações, com redução dos valores (p<0,001), porém sem diferenças entre os grupos ou interação (p>0,05). Conclui-se que o laser acupuntura não mostrou eficácia superior ao placebo. Palavras-chave: Cefaleia do Tipo Tensional. Pontos de Acupuntura. Meridianos.
Resumo Objetivo Conhecer e compreender o que é ser uma pessoa idosa que apresenta queixas de memória, por meio do olhar de mulheres atendidas em um Centro de Reabilitação Física. Método Estudo descritivo exploratório de caráter qualitativo com população composta por idosas acima de 60 anos que apresentavam alteração da função cognitiva, verificada por meio do instrumento Miniexame do Estado Mental (MEEM) e queixas subjetivas de memória. Foi aplicado um questionário para a caracterização das participantes e realizada uma entrevista semiestruturada áudio gravada baseada em uma pergunta orientadora. As entrevistas transcritas na íntegra foram analisadas com a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados As 19 participantes apresentavam idade entre 62 e 84 anos, com média de 72,37 (±6,72) anos. Por meio da leitura das falas relacionadas as respostas da pergunta orientadora e análise, foi possível identificar duas categorias: (1) sentimentos que as idosas vivenciam devido a queixa de memória; (2) situações da vida diária que são afetadas pela queixa de memória. Conclusão Ser uma idosa que apresenta queixas de memória se mostra como algo difícil, promove diversas mudanças no cotidiano, altera situações que costumavam ser comuns, sendo necessárias readaptações tanto da idosa que sofre com a dificuldade de memória, quanto para os indivíduos que estão a sua volta.
Objective To understand what it is like to be an older person with memory complaints from the perspective of women seen at a Physical Rehabilitation Center. Method A qualitative exploratory descriptive study was conducted involving a population of older women aged >60 years who had impaired cognitive function, as measured by the Mini-Mental State Examination (MMSE), and subjective memory complaints was carried out. A questionnaire was applied to characterize the participants and an audio-recorded semi-structured interview based on a guiding question was conducted. The transcribed interviews were analyzed using Bardin's Content Analysis. Results The age of the 19 participants ranged from 62 to 84 years, with mean of 72.37 (±6.72) years. Reading and analysis of the discourse produced in response to the guiding question revealed two categories: (1) feelings the older women experienced due to memory complaints; (2) daily life situations affected by memory complaints. Conclusion Being an older woman with memory complaints was reported as challenging, promoting changes in daily life, impacting situations that used to be routine, and requiring readjustments both for the older individual with memory impairment and those around them.
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