Objective: To understand the conditions that influence the adherence and application of best practices by nurses in the context of the Nursing care management in the Kangaroo Mother Care in the Neonatal ICU. Method: Study of qualitative approach, whose theoretical and methodological frameworks were Symbolic Interactionism and Grounded Theory, respectively. We used the in-depth interview with 8 nurses from the Neonatal ICU of a public maternity hospital in the city of Rio de Janeiro. Results: The conditions involved in adhering to the best practices of humanization in the Neonatal ICU are related mainly to human resources, interaction among professionals, work processes and leadership strategies; and care management. Conclusion: Professional and institutional challenges have been identified that need to be addressed to improve adherence and implementation of the Kangaroo Mother Care best practices.
There are difficulties for nursing professionals to interact with the child's family and the dialogical order/disorder/interaction/organization in the implementation of the management process of care is.
RESUMO Neste estudo objetivou-se analisar as principais estratégias de cuidados adotadas por enfemeiros, no enfretamento do processo de morrer, na atenção à criança hospitalizada com câncer avançado, e no cuidado de si. Estudo descritivo, qualitativo, realizado no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), Brasil. Participaram nove enfermeiros. Os dados foram coletados entre janeiro e março de 2012, por entrevista semiestruturada e foi utilizada a Análise Temática para tratamento dos dados. Emergiram quatro categorias, das quais duas estão apresentadas neste artigo: a flexibilidade do cuidado de enfermagem em prol da melhor qualidade de vida da criança com câncer avançado em processo de morrer; e o cuidado de si adotado por enfermeiros frente à possibilidade da morte da criança com câncer avançado. Os enfermeiros organizam, planejam e implementam os cuidados de acordo com as necessidades da criança, valorizando o conforto, a qualidade de vida, a dignidade e a família. Estabelecem estratégias para a manutenção do equilíbrio psicoemocional pela dificuldade em lidar com o processo de morte/vida da criança, tais como: envolvimento com o trabalho, estabelecimento de relações interpessoais saudáveis, distanciamento emocional, religiosidade e capacitação profissional. O contexto é complexo, sugerindo a realização de novas pesquisas que fomentem conexões intersubjetivas no pensar e fazer o cuidado de enfermagem. Palavras-chave: Enfermagem Oncológica. Enfermagem Pediátrica. Autocuidado. Cuidados Paliativos. INTRODUÇÃO O câncer infantil é considerado raro quando comparado com os tumores em adultos, representando aproximadamente 2,5% de todos os casos de câncer no Brasil. Contudo, é a segunda causa de morte na faixa etária de 5 a 19 anos, ultrapassado apenas pelos óbitos por causas externas, resultado de políticas de prevenção de outras doenças na infância, como as infectoparasitárias (1). Na fase avançada da doença oncológica são implementados os cuidados paliativos, que consistem na assistência promovida por equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida da pessoa e dos seus familiares diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais (2). Essa fase do tratamento da criança é marcada pela incerteza, imprevisibilidades, dúvidas e elevada possibilidade de lidar com a morte, o que torna as relações de cuidado ainda mais complexas, como no caso das que são estabelecidas por enfermeiros, por exemplo, para com a própria criança e seus familiares (3-5). Dentre as modalidades de atendimento nos cuidados paliativos destaca-se a internação hospitalar, onde o enfermeiro permanece presente 24 horas, e ao gerenciar o cuidado, estabelece relação empática com a criança e com a família, valorizando a subjetividade, a comunicação e o trabalho em equipe em prol do atendimento das necessidades das mesmas (3). Desta forma, entende-se ...
OBJECTIVE: construct an explanatory theoretical model about nurses' adherence to the Kangaroo Care Method at the Neonatal Intensive Care Unit, based on the meanings and interactions for care management. METHOD: qualitative research, based on the reference framework of the Grounded Theory. Eight nurses were interviewed at a Neonatal Intensive Care Unit in the city of Rio de Janeiro. The comparative analysis of the data comprised the phases of open, axial and selective coding. A theoretical conditional-causal model was constructed. RESULTS: four main categories emerged that composed the analytic paradigm: Giving one's best to the Kangaroo Method; Working with the complexity of the Kangaroo Method; Finding (de)motivation to apply the Kangaroo Method; and Facing the challenges for the adherence to and application of the Kangaroo Method. CONCLUSIONS: the central phenomenon revealed that each nurse and team professional has a role of multiplying values and practices that may or may not be constructive, potentially influencing the (dis)continuity of the Kangaroo Method at the Neonatal Intensive Care Unit. The findings can be used to outline management strategies that go beyond the courses and training and guarantee the strengthening of the care model.
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