Este estudo tem por objetivo descrever a experiência de residentes enfermeiros frente à utilização de metodologias inovadoras no processo de construção do conhecimento por meio do processo de reflexão da prática durante as tutorias do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso da Universidade Federal de Rondonópolis. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, construído a partir das discussões realizadas no eixo específico de área profissional do programa, tutoria de área da enfermagem. A tutoria desenvolveu-se como ação de orientação que promoveu e facilitou o desenvolvimento integral dos residentes, nas suas dimensões cognitivas e sociais possibilitando a construção do conhecimento e de habilidades psicomotoras e atitudinais, favorecendo a construção da visão holística da pessoa assistida no contexto hospitalar, explorando a compreensão ampla do conceito saúde-doença, sendo uma ação que permitiu a integração ativa e a preparação dos residentes, canalizando e dinamizando as suas relações com os diferentes serviços garantindo o uso adequado e a rentabilidade dos diferentes recursos que esse modelo de formação oferece. Por meio de estratégias de busca foi possível contrapor com a experiência dos enfermeiros residentes com utilização de Metodologias Ativas na produção de conhecimento durante as discussões no eixo específico de área profissional do programa, tutoria de área da enfermagem. O cenário observado evidenciou a troca de saberes e o estímulo para buscas de evidências científicas, no processo de validação da prática desenvolvida em serviço e aperfeiçoamento do processo de tomada de decisão cotidiana da prática profissional.
Objetivos: analisar a associação entre indicativos de ansiedade e depressão e características de enfermeiros que atuam nos serviços de saúde em nível terciário no contexto da pandemia COVID-19. Método: Estudo de corte transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa. A amostra do estudo foi não probabilística, constituída por 101 enfermeiros(as) por meio da aplicação de questionários online utilizando a ferramenta google form. Resultados: O estudo revelou que dos 101 enfermeiros, 57,4% apresentaram resultados de indicativos de ansiedade e depressão conforme a escala utilizada. Na análise múltipla estiveram associados ao indicativo de ansiedade e depressão, não possuir companheiro (p= 0,048), pertencer ao grupo de risco para COVID-19 (p= 0,038), resiliência baixa (p= 0,047) e média (0,015), independentemente do sexo. Conclusão: Foi possível observar presença de indicativos de ansiedade e depressão ocasionadas pela COVID-19 em enfermeiros da assistência hospitalar. As informações encontradas possibilitaram uma observação para os fatores de risco ao adoecimento, o que pode ser revertido em prevenção de doenças mentais ou agravamento de transtornos leves. Descritores: Saúde Mental; Enfermeiros; COVID-19; Atenção Terciária a Saúde; Questionário de Saúde do Paciente; Resiliência Psicológica.
Objetivo: Relatar a experiência de certificação da primeira Santa Casa do Brasil a receber o Selo de qualidade do Programa Nacional de Qualidade do Conselho Federal de Enfermagem. Métodos: Relato da experiência de um hospital filantrópico de alta complexidade, realizado entre dezembro de 2018 a dezembro de 2019. O processo foi conduzido por equipe composta por enfermeiros gestores, coordenadores e enfermeiros residentes em saúde. Descrição da experiência: O processo teve início com o conhecimento da proposta de certificação e realização de diagnóstico situacional pelo Núcleo de Segurança do Paciente, a fim de identificar as potencialidades, fragilidades e necessidades de melhorias institucionais. A primeira visita da comissão foi desafiadora e orientou quanto às adequações necessárias. Na segunda avaliação in loco foi alcançado o selo de qualidade, porém novas adequações continuam sendo realizadas para melhoria dos serviços. Considerações finais: A participação de profissionais nesse processo impulsionou a enfermagem na apropriação das suas competências e empoderamento para vencer os desafios institucionais, favorecendo o alcance de visibilidade, qualificação profissional e melhores condições de trabalho para categoria. Esse processo ajudou a recuperar a autoestima dos profissionais e contribuiu com a aproximação destes com o conselho da classe.
Introdução: Enfermeiros são considerados protagonistas no enfrentamento da pandemia Covid-19. O desenvolvimento de medidas que promovam a resiliência no ambiente laboral é imprescindível. Objetivo: Analisar a associação entre resiliência e características socioeconômicas, laborais e de saúde de enfermeiros da atenção terciária de um município do interior de Mato Grosso no contexto da pandemia Covid-19. Método: Estudo transversal, realizado com enfermeiros da atenção terciária à saúde. Os dados foram coletados por meio de questionário socioeconômico, laboral e de saúde, escola de resiliência e do Self Report Questionare-20. Resultados: Dos 101 enfermeiros, apresentaram baixo/médio nível de resiliência 49,5%. Constatou-se indicativo de morbidade psicológica em 51,5% da amostra. Sexo feminino (p<0,001), ser chefe de família (p=0,003), vínculo empregatício CLT (p=0,031) e trabalho em único turno (p=0,034) foram fatores protetores a baixa/média resiliência. Em contrapartida, foram fatores de risco, vínculo empregatício por contrato (p=0,004), enfermeiros que não se sentiam protegidos na execução das atividades profissionais (p=0,001) e os que não faziam acompanhamento com psicólogo/psiquiatra antes da pandemia (p=0,014). Conclusão: O nível de resiliência dos enfermeiros é baixo/médio e a maioria apresentou indicativo de morbidade psicológica. Ações que promovam resiliência no contexto de trabalho destes profissionais são fundamentais, e, que considerem os fatores associados apontados na literatura.
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