Objectives: To estimate the prevalence of dual motor disability and to identify social, demographic, clinical and rehabilitation-related characteristics. Methods: Retrospective descriptive study in an outpatient rehabilitation center with individuals with dual motor disability from major lower limb amputation associated to post-stroke hemiparesis. Social demographic, clinical and rehabilitation characteristics data were collected from medical record. Results: The prevalence of dual motor disability was 5.4%. Seventy-six subjects were evaluated, 69.7% were male, with a mean age of 65.6 ± 9.3 years. Hypertension was present in 96.1% of subjects, and 25% were smokers. Over 73% of patients had had the stroke prior to amputation. Time elapsed between lesions had a median of 23 months, and sequelae were ipsilateral in 51.3% of patients. Of these, 54 patients (71%) were referred to physical therapy. The time interval between dual disability and the beginning of therapy was 28 months, with total rehabilitation time of 14.3 months. At rehabilitation completion, 36% achieved their goals but 30% were discharges consequent to lack of compliance. Conclusion: The prevalence of dual motor disability due to hemiparesis secondary to stroke and lower limb amputation in a rehabilitation center was 5.4%. Our population showed singular characteristics related to the rehabilitation process, such as a long time between the occurrence of dual disability and the beginning of rehabilitation, and long rehabilitation period.
Paralisia cerebral. Exercício. Aquático.
Condicionamento físico humano.Período pós-operatório.
RESUMOObjetivo: Avaliar os efeitos de exercícios aquáticos no condicionamento físico e sua interferência na funcionalidade em indivíduos com paralisia cerebral no período pós-operatório.Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, e cego, desenvolvido no centro de reabilitação da Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD). Os pacientes foram divididos em GC (grupo controle), que realizava terapias convencionais e GI (grupo intervenção) que, além das terapias, realizava um protocolo de condicionamento em meio liquído, que durou 12 semanas, 2x/semana. Ambos os grupos foram submetidos pré e pós intervenção ao TC6 (teste de caminhada de 6 minutos), TUG (time up and go), IGE (índice de gasto energético), EVA (escala visual analógica) da marcha, dimensões D e E do GMFM (medida da função motora grossa), VM (velocidade média) e CHQ PF-50 (Child Health Questionaire -Função física e dor). Resultados: Houve melhora no GI, na análise intragrupo, nos itens avaliados. Conclusão: foi possível verificar que o protocolo de condicionamento físico em ambiente aquático foi efetivo para melhorar a capacidade física em crianças e adolescentes com PC. Esses ganhos repercutiram de forma positiva na função motora grossa e na qualidade de vida. Postoperative period.
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) vem sendo utilizada na Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) desde 2011 no setor de Fisioterapia Adulto. Esta Classificação, desde então, serve como base para nortear os objetivos funcionais traçados, para melhorar a comunicação entre os setores multiprofissionais e para indicar qualidade assistencial para fins de auditoria de serviço institucional. A experiência foi válida para a instituição e bem aceita pelos seus colaboradores, e seu uso pôde ser expandido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que o uso dos códigos da CIF não está completo sem a utilização dos seus qualificadores. Dessa forma o presente trabalho tem como objetivo descrever a implantação da CIF e seus qualificadores no setor de fisioterapia de adultos da instituição. O instrumento adaptado para uso neste serviço permite avaliar o paciente na sua admissão e acompanhar sua evolução ao longo do seu processo de reabilitação, de forma a ser utilizado como indicador de evolução setorial. Será relatado nesse trabalho o processo que foi realizado: a implantação da classificação, o estudo de aprofundamento na qualificação preconizada; desenvolvimento de um instrumento adequado para a prática clínica do serviço; treinamento dos profissionais e projeto piloto; além de reportar dados iniciais na forma de indicadores de evolução.
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