Hospitals of Cleveland. On entry to the study, height was measured on 239 probable or possible AD patients and 341 healthy controls living in northeast Ohio. Risk of AD was modeled as a function of quartile of height, APOE genotype, years of education and year of birth. Analyses were stratified by gender. For men, cases were more likely to be shorter when compared to controls (p = 0.001). There was only a small difference in mean height between AD cases and controls among women (p = 0.05). For men, height in the highest quartile [>179.7 cm (70.75 in)] had a 59% lower risk of developing AD that in the lowest quartile [<169.5 cm (66.75 in)], controlling for year of birth, and education (p = 0.03). For women without an APOE ε4 allele, increasing height was associated with lower risk for AD (OR = 0.88; p = 0.01) but no significant association was found for women with at least one ε4 allele (OR = 1.03; p = 0.56).
Os sintomas não cognitivos que ocorrem nos processos neurodegenerativos, denominados sintomas comportamentais e psicológicos na demência (SCPD) 1 , ocorrem ao longo da evolução da doença em cerca de 60% dos pacientes com demência 2 . Eles estão associados com maior desgaste do cuidador, maior morbidade 3 e também apresentam correlação com declí-nio cognitivo mais rápido 4 . Além disso, estes sintomas aumentam o risco de institucionalização precoce 5 e também o custo dos cuidados do paciente com doença de Alzheimer (DA). Na atual classificação de SCPD, a Psicose da DA 6 e a Depressão da DA 7 têm merecido atenção especial, não apenas pelo fato de poderem se constituir em categoria diagnóstica própria, mas também pela possibilidade de desenvolvimento de estratégias medicamentosas especificamente adapta- SintomaS neuropSiquiátricoS naS demênciaSRelato preliminar de uma avaliação prospectiva em um ambulatório do Brasil RESUMO -Este estudo teve o objetivo de avaliar sintomas comportamentais e psicológicos na demência e correlacionar o nível de dependência funcional, declínio cognitivo e sintomas neuropsiquiátricos em pacientes ambulatoriais. Foram avaliados, em 12 meses, 35 idosos com demência (critérios do DSM-IV) com o mini-exame do estado mental (MEEM), escala de estadiamento clínico das demências (CDR), inventário neuropsiquiátrico (INP) e escala de atividades funcionais (QAF). Através da correlação de Spearman foram comparados os estados cognitivo, funcional e comportamental na primeira e na última entrevista. Os subgrupos com e sem psicose foram comparados entre si quanto ao desempenho cognitivo e funcional, utilizando-se o teste de Mann-Whitney. Houve declínio do MEEM e melhora do INP ao longo de 12 meses. Do total da amostra, 58,8% apresentaram sintomas depressivos, 55,9% agitação, e 41,2% delírios. Houve correlação significativa entre QAF e o MEEM, a escolaridade e o INP, mas não com tempo de doença. A presença de sintomas psicóticos foi mais prejudicial para a independência dos pacientes. Sintomas psicóticos podem ser um importante fator preditivo para maior declínio funcional em pacientes ambulatoriais com síndrome demencial. PALAVRAS-CHAVE: demência, pacientes ambulatoriais, sintomas neuropsiquiátricos.neuropsychiatric symptoms in dementias: preliminary report of a prospective outpatient evaluation in Brazil ABSTRACT -This study aimed to evaluate the behavioral and psychological symptoms in dementia (BPSD) and to correlate the level of the functional dependence, cognitive decline and neuropsychiatric symptoms in outpatients. In this prospective study, 35 elderly with dementia (DSM-IV) were evaluated over the course of one year with the Mini-Mental State Examination (MMSE), Clinical Dementia Rating Scale (CDR), Neuropsychiatric Inventory (NPI) and Functional Activities Questionnaire (FAQ). Spearman correlation was used to compare cognitive, functional and behavioral symptoms in the first and last visits. The psychotic versus non-psychotic subgroups were compared by means of cognitive and functional performa...
Objetivos: Avaliar a cognição de pacientes esquizofrênicas idosas institucionalizadas. Comparar os subgrupos, divididos de acordo com o grau de escolaridade, quanto aos escores cognitivos e à duração da doença. Métodos: Aplicou-se o Mini-Exame do Estado Mental (Mini-Mental State Examination -- MEEM) e questionários de avaliação de duração do transtorno e de instrução e avaliou-se os medicamentos usados por classe e esquema posológico em 38 pacientes idosas institucionalizadas com diagnóstico de esquizofrenia segundo os critérios da DSM-IV. Os dados foram obtidos dos prontuários das pacientes e em entrevista direta com as mesmas. O MEEM foi aplicado sem que os examinadores tivessem conhecimento do diagnóstico dos sujeitos, já que todas as 38 pacientes foram inicialmente avaliadas e somente depois disso os procedimentos para o diagnóstico foram levados adiante. A média e o desvio-padrão foram obtidos para o grupo total e a significância determinada com o teste t (0,05). Resultados: A média de idade desses indivíduos (n=38) foi de 69,42 ± 6,8 (min=60, max=82) anos e a duração do transtorno foi de 40,36 ± 5,89 ( min=29, max=56) anos. As pacientes analfabetas somam 18, as que têm até 4 anos de educação são 14 e 6 têm mais de 4 e menos de 8 anos de educação. O escore do MEEM foi de 12,15± 5,97 (min=0, max=28) pontos. As pacientes com até 8 anos de educação formal (n=20) tiveram MEEM de 14,05 ± 5,97, idade de 70,15 ± 5,79 anos e a duração do transtorno de 40,36 ± 6,44. Já as pacientes analfabetas (n=18), com idade de 68,61± 7,56 anos, tiveram desempenho de MEEM 10,05 ± 5,22, com 40,35 ± 5,20 anos de doença. Comparando-se os grupos de escolaridade baixa/média e de analfabetos quanto à idade, ao tempo de doença e ao escore do MEEM (14,05 ± 5,97 e 10,05 ± 5,22, respectivamente), somente este último item apresentou diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Conclusões: As pacientes esquizofrênicas idosas institucionalizadas no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira têm desempenho cognitivo medido pelo MEEM melhor do que os resultados de instituições americanas e inglesas. O número de anos de estudo correlaciona-se positivamente com o desempenho, isto é, analfabetas têm desempenho significativamente pior que pacientes com educação baixa/média. Apesar da longa duração, a pontuação no MEEM demonstra comprometimento cognitivo moderado, o que pode significar que haja também possibilidades adaptativas, desde que sob estrita supervisão.
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