Este estudo busca entender as justificativas dos trabalhadores de um Centro Obstétrico do Sul do Brasil para a utilização de práticas do parto normal consideradas prejudiciais pela Organização Mundial da Saúde. A pesquisa é do tipo exploratória, desenvolvida em julho de 2009, por meio de entrevista com 23 trabalhadores. Na análise, houve a conformação de três núcleos temáticos: Ações e condutas na dependência do trabalhador de saúde; Práticas rotineiras como facilitadoras do trabalho e Restrição da participação da parturiente no processo decisório. Algumas justificativas para o emprego das práticas: perpetuação de modelos inadequados, facilitação para a assistência no momento do parto e autoritarismo que alguns trabalhadores exercem sobre a parturiente por acreditarem serem detentores do conhecimento.
ResumoEste estudo busca analisar o conhecimento de adolescentes e seus acompanhantes acerca dos seus direitos no parto. Trata-se de uma investigação qualitativa e exploratória, realizada a partir de um recorte da pesquisa intitulada "Atenção humanizada ao parto de adolescentes". O local de estudo foi um hospital universitário do Sul do Brasil e os sujeitos foram adolescentes que tiveram partos pelo Sistema Único de Saúde no hospital investigado e seus familiares. O critério para inclusão no estudo foi conhecer pelo menos um direito da parturiente no centro obstétrico. Os dados foram extraídos de entrevistas com 10 adolescentes e 36 familiares, no período entre julho de 2008 a abril de 2009. A análise dos dados efetivou-se mediante os direitos elencados à luz do referencial do Programa de Humanização do Parto e Nascimento. O direito a um acompanhante no momento do parto foi o mais citado. Percebeu-se que existe desconsideração, por parte dos trabalhadores da saúde, acerca das informações no que se refere às indicações e escolhas dos procedimentos realizados. O desconhecimento sobre os direitos dos usuários do serviço de obstetrícia e a falta de informação e condições para cumprir as diretrizes do Ministério da Saúde por parte das instituições ainda são uma realidade. Esse achado é um convite à reflexão sobre a qualidade e a situação dos serviços públicos de saúde em relação à assistência prestada aos usuários segundo seus direitos, em especial as gestantes adolescentes na assistência perinatal.
Este estudo se propôs a conhecer o modelo de atenção à saúde utilizado na assistência pré-natal em unidades de Estratégia de Saúde da Família. Apresenta abordagem qualitativa e exploratória e foi realizado em três unidades de Estratégia Saúde da Família de um município do sul do Brasil. A coleta de dados foi desenvolvida por meio de entrevista individual com 10 gestantes que se encontravam no terceiro trimestre gestacional e os resultados obtidos foram submetidos à análise temática. A partir dos dados, foram elaboradas duas categorias temáticas: a perpetuação do modelo biomédico nas consultas de pré-natal e grupos de gestante como instrumento capaz de ultrapassar o modelo biomédico. Foi evidenciado que o modelo biomédico permanece sendo o mais utilizado na assistência pré-natal e a educação em saúde desenvolvida por meio dos grupos educativos é reafirmada como estratégia para ultrapassar o modelo biomédico.
Objetivo del estudio fue conocer la producción científica sobre el parto prematuro. Se trata de un estudio bibliográfico, realizado con 24 trabajos completos que abordan la prematuridad, derivado de la Biblioteca Virtual en Salud, publicados entre los años 2008 y 2013. El análisis de la literatura se llevó a cabo temáticamente, emergiendo cuatro categorías: factores de riesgo asociados al parto prematuro, nacimiento prematuro: Aspectos positivos y negativos; conducta profesional relacionada con el parto prematuro y el papel de la atención de enfermería en el trabajo de parto prematuro. Este estudio indica que muchos investigadores están preocupados por los factores de riesgo asociados con la prematuridad, lo que contribuye a la identificación temprana y a la reducción de las tasas de esta complicación. Aún así, son pocos los estudios que brindan contribuciones a la enfermería, dejando de contribuir al conocimiento y proceso de trabajo de estos profesionales, también responsables de producir salud en este momento de la vida de mujeres y familias que viven la prematuridad
Objective: to understand how is the access to the public health service users in the Papanicolaou Test. Methods: qualitative study, with 52 women who have changes in the Pap smear exam, questioning the exam achievement frequency and the difficulties of its access and the consultations. It was developed a thematic analysis based on the Fekete accessibility reference. Results: three categories emerged: access to information on the frequency of Pap smears, highlighting the completion of the examination linked only to the professional application; access to Pap smears, in which most women do not have difficulty; access to a return visit, showing the difficulty of women getting back into service after the exam. Conclusion: most women have easy access to the Pap smear. However, there are limitations on the return visit, hindering to establish immediate actions to the beginning of treatment.
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