Objetivo: Realizar levantamento do perfil epidemiológico de mulheres que utilizaram contraceptivo de emergência (CE) em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em uma cidade do oeste do Estado do Pará. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória que utilizou questionários contendo perguntas fechadas. Ao todo foram entrevistas 143 mulheres nas UBS selecionadas e que utilizaram o CE. Resultados: O perfil epidemiológico das entrevistadas evidenciou idade entre 18 a 42 anos, a maioria com 21 a 25 anos (28%). Quanto a escolaridade, a maior parte delas, apresentavam ensino médio completo (45,4%) e haviam utilizado outros métodos contraceptivos como preservativo e anticoncepcional (53,1%). Quanto à frequência, 35% mulheres entrevistadas utilizaram o CE em até 4 vezes ao mês devido a ocorrência de relação sexual desprotegida. O conhecimento para o uso CE foi preferencialmente por orientação de amigos e familiares (44%) ou automedicação (26%). Conclusão: O CE é um método utilizado por mulheres atendidas nas UBS investigadas e requer orientações para esse público alvo por profissionais de saúde, a fim de garantir que a sua utilização não seja regular e sim emergencial, bem como, a importância da utilização de proteções corretas contra as infecções sexualmente transmissíveis.
Resumo O objetivo deste artigo é investigar as evidências nacionais e internacionais disponíveis sobre o descarte de medicamentos e os impactos em matrizes ambientais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e que incluiu artigos em inglês, espanhol e português publicados entre 2010 e 2020. Foram selecionados 26 artigos, que evidenciaram o descarte incorreto de medicamentos por profissionais e consumidores devido, principalmente, à falta de conhecimentos sobre os impactos ambientais que esses podem ocasionar. Estudos apontaram a contaminação de água, esgoto e sedimentos por fármacos descartados de forma incorreta. Além disso, observou-se que seres vivos aquáticos podem ser impactados pela presença de medicamentos em matrizes ambientais. O descarte de medicamentos incorreto ainda é uma realidade nas evidências avaliadas, que promove a contaminação de matrizes ambientais e muitas vezes não é removido por estações de tratamento de águas residuárias e interfere no equilíbrio da vida ambiental.
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