Desenvolver o papel do Apoiador de Pesquisa e Intervenção no Projeto “Sífilis Não” nos municípios prioritários, partiu do reconhecimento inicial de alguns desafios e potencialidades. Entre os desafios a necessidade de cartografar os territórios, transpor os limites territoriais e de construir a perspectiva do trabalho de maneira integrada, mesmo que em municípios distintos. Entre as potencialidades, se destaca a identificação do perfil profissional das apoiadoras, incluindo as experiências e vivências que cada uma trouxe em sua bagagem. Esse reconhecimento inicial foi estruturante para as ações e estratégias desenvolvidas a partir do projeto. Este relato trata de uma narrativa que partiu da reflexão da trajetória da construção da modelagem do apoio de pesquisa e intervenção no Projeto “Sífilis Não”. Sendo a narrativa um método que busca “uma forma de entender a experiência” de maneira colaborativa entre o pesquisador e o pesquisado. Para tanto, foi realizado um resgate conceitual, analisada a trajetória e levantadas as pistas que contribuem com o desenvolvimento desta modelagem de apoio, como: a realização de cartografia; o reconhecimento de atores estratégicos; a apresentação do projeto no território; o desenvolvimento de ações de forma planejada; o reconhecimento de que o apoio é uma estratégia que mobiliza e articula; e a compreensão de que a sustentabilidade das ações não deve depender da presença exclusiva do apoiador. A narrativa está organizada em ciclos cronológicos, que dialogam entre si, para melhor compreensão da revelação as pistas.
Introdução: Durante os anos de 2018 e 2020, foi desenvolvido no âmbito de 72 municípios a Estratégia do Apoio de Pesquisa e Intervenção do Projeto Sífilis Não!. Esse surgiu a partir da necessidade de implementar ações estratégicas para o enfrentamento desse agravo considerado, mundialmente, um problema de saúde pública. Objetivo: O principal objetivo é a redução da sífilis adquirida e em gestantes, eliminar a sífilis congênita e constituir uma resposta integrada e colaborativa entre os pontos da rede de atenção, especialmente a Atenção Primária à Saúde. Para a eleição dos municípios prioritários, foi criado um índice composto englobando diversos indicadores, entre eles a taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano e a de mortalidade perinatal, além de critérios populacionais. Resultados: Foram identificados 100 municípios que representam 31% da população brasileira em todas as regiões do país. A estratégia foi desenvolvida com 72 municípios prioridades 1 e 2, conforme critérios. O perfil das pessoas selecionadas exigia experiência no campo da Atenção Primária à Saúde, Vigilância à Saúde, Infecções Sexualmente Transmissíveis e organizações não governamentais para atender aos quatro eixos do projeto: educomunicação, vigilância em saúde, cuidado integral, gestão e governança. Nesse contexto, o trabalho começa a ser desenvolvido a partir de problemas previamente elencados, surgindo novos frente a realidade de cada lugar, destacando-se: ineficiência de processos de educação permanente, não inclusão da temática em espaços de governança, falta de articulação entre os instrumentos de gestão, irregularidade de oferta de testes não treponêmicos, ausência de política de educomunicação. Conclusão: Para o desenvolvimento dessas ações, o apoiador de pesquisa e intervenção foi ator estratégico. Entre os resultados se destacam a implantação de comitês/câmaras técnicas de prevenção da transmissão vertical, treinamento de profissionais quanto ao protocolo estabelecido e, principalmente, o manejo da sífilis na Atenção Primária à Saúde, além de ações comunicação para populações específicas.
O objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de uma proposta do Plano Municipal de Enfrentamento à Sífilis. As apoiadoras puderam vivenciar as etapas de construção do documento, através do acompanhamento de diferentes atividades com diversos setores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Foi possível observar aspectos relevantes de um trabalho coletivo, intersetorial e multiprofissional, bem como foi uma oportunidade avaliar o papel do apoiador e a importância das contribuições do Projeto Sífilis Não para a implantação/implementação de ações para combate ao agravo. A metodologia utilizada para construção do “Plano da Sífilis” baseou-se no planejamento estratégico em saúde (PES), adotada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) desde 2014. Esse processo resultou, além da proposta de um plano, na implantação da Câmara Técnica Municipal de Prevenção da Transmissão Vertical da Sífilis, HIV, HTLV e Hepatites Virais (CPTV).
Resumo: A participação e o envolvimento da comunidade em ações relacionadas ao patrimônio cultural das cidades e aos museus, valorizando saberes dos moradores, dando a eles protagonismo, permite que se reconheçam como detentores de conhecimentos, o que por sua vez possibilita que aconteça a partilha de saberes nesses espaços. Neste estudo, vamos apresentar algumas ações desenvolvidas pelo Museu Histórico de Nova Hartz (Nova Hartz/ RS), que buscam esse protagonismo, com enfoque especial no patrimônio imaterial do município.
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