Este artigo pretende investigar o comportamento, as atitudes, os sentimentos e o posicionamento das personagens femininas criadas por Machado de Assis, principalmente no que se refere ao amor, ao casamento e à vida social, no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual estudamos as personagens femininas criadas por Machado de Assis, partindo da necessidade de se compreender as raízes da “inferioridade” do gênero feminino e também do modo como as mulheres são descritas à luz do olhar de um narrador masculino. A pesquisa, com a análise da obra enfatizando as personagens femininas, ajuda-nos a compreender que Machado inova e cria personagens enigmáticas e transgressoras dos padrões da época. Por isso é que, apesar de terem sido escritas no século XIX, as obras machadianas surpreendem os leitores de maneira fascinante.
O presente artigo realiza um estudo a respeito das controvérsias que têm surgido no Brasil sobre ensino domiciliar. O objetivo principal é analisar a possibilidade de reconhecimento dessa modalidade de ensino como uma opção instrumental aos pais diante do dever de educação que lhes é atribuído pelo ordenamento jurídico brasileiro. Para tanto, examinamos os direitos e deveres dos pais quanto à educação dos filhos, o dever do Estado na prestação desse serviço, bem como os princípios fundamentais que norteiam o direito à educação das crianças e dos adolescentes. O trabalho também verifica a função social da instituição escolar como ambiente para o desenvolvimento dos valores sociais e da cidadania. Utilizamos os procedimentos da pesquisa bibliográfica, de método indutivo e nível exploratório. Percorremos as disposições internacionais, constitucionais e infraconstitucionais sobre o direito à educação e concluímos que o ensino domiciliar, atualmente, não está autorizado pelo ordenamento jurídico e nem alteração legislativa poderia modificar tal panorama, já que essa modalidade de ensino não se amolda aos princípios constitucionais vigentes.
ResumoNosso propósito neste estudo é verificar e compreender formas de resistência que se manifestam durante o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa (LI). O objeto de pesquisa é contextualizado a partir das bases teóricas da Análise de Discurso e dos Estudos Culturais. O corpus foi constituído por enunciados emitidos pelos alunos durante algumas situações de sala de aula e por enunciados formulados como resposta a perguntas de um questionário e de entrevistas. A interpretação dos dados permitiu concluir que embora os discursos dos aprendizes produzidos em situações de entrevistas e questionário reproduzam estereótipos inscritos na memória discursiva acerca da importância do ensino e aprendizado de LI, discursos e outras práticas produzidas revelam formas de resistência a esse aprendizado. Palavras-chave: resistência; ensino-aprendizagem de Inglês como língua estrangeira; identificação; poder. AbstractThe purpose of this study is to verify and understand forms of resistance that arise during the teaching-learning of the English language. The object of the research is contextualized from the theoretical bases of Discourse Analysis and Cultural Studies. The corpus consists of statements made by students during classroom situations and answers to questions on a questionnaire and in interviews. The interpretation of the data showed that, although the discourse produced by learners in situations such as questionnaires and interviews portrays stereotypes incorporated in their discourse memory about the importance of teaching and learning LI, their discourse and other kinds of practice point to manifestations of resistance to this learning. Keywords: resistance, teaching and learning of English as a foreign language; identification; power INTRODUÇÃOO Inglês, nos dias atuais, goza de uma posição dominante em muitos setores da ciência, comunicação, cultura de massa, imagética e da inovação tecnológica. Do ponto de vista linguístico, o Inglês, segundo Rajagopalan (2003, p. 12 apud DENARDIN, 2010, não é somente uma língua, mas já passou a ser tratado como uma commodity, ou seja, "uma mercadoria em torno da qual está sendo construído um poderoso fetichismo". Não é preciso ir 10.17771/PUCRio.PDPe.21829 V.M.Luz/Pesquisas em Discurso Pedagógico 2013.1 muito longe para observarmos a presença da Língua Inglesa em nosso cotidiano, desde os materiais impressos até a Internet; dos estabelecimentos comerciais até nossas próprias vestimentas. Diante disso, resulta um poder de atração junto a todos aqueles, anglófonos ou não, que buscam ascensão social, melhores oportunidades de trabalho e sucesso profissional.Face a esse discurso institucionalizado de valorização da Língua Inglesa, um estudante tem vários motivos para aprender o idioma. No entanto, apesar dos objetivos que justificam a aprendizagem dessa língua estrangeira (LE) 1 , observamos, constantemente, uma contradição entre os discursos institucionalizados que circundam o ambiente escolar e as práticas, tanto docentes quanto discentes.Pretendemos, neste artigo,...
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