Os medicamentos são considerados como resíduos químicos e boa parte da população brasileira descarta esses produtos em pias, vasos ou lixo comum, geralmente devido ausência de informações sobre o impacto desses resíduos no meio ambiente e saúde. Este trabalho teve como objetivo investigar o descarte incorreto de medicamentos pela população brasileira, evidenciando os seus riscos para a saúde humana e para o meio ambiente, além de elucidar possíveis soluções para a destinação correta e manejo desses resíduos químicos. Foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa e descritiva com base em livros e artigos científicos e legislações em português e inglês, em texto completo, publicados entre os anos de 2012 a 2021 na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Pubmed. Os resultados demonstraram que o descarte de medicamentos no Brasil é um problema crítico enfrentado tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos pacientes. Os estudos demonstraram que a logística reversa pode ser uma poderosa ferramenta para garantir que a destinação dos resíduos seja realizada por meios eficazes, seguros e ambientalmente corretos. O descarte seguro de medicamentos pode ter um impacto positivo significativo na saúde pública e no meio ambiente se os consumidores forem devidamente orientados sobre como proceder adequadamente.