A anafilaxia perioperatória é uma reação de hipersensibilidade imprevisível, severa e sistêmica mediada por imunoglobulinas do tipo E (IgE) ou não mediadas, de difícil diagnóstico que iminentemente pode ser fatal.  Ainda, é importante citar que a anafilaxia mediada por IgE perioperatória tem relação direta com agentes administrados intravenosos, ocorrendo após anestesia, com agentes bloqueadores neuromusculares (BNMs) e antibióticos sendo os principais agentes causais. Após a administração do alérgeno, a evolução do paciente pode oscilar entre apenas efeitos colaterais, similares aos das medicações em uso, até evoluções graves como paradas cardiorrespiratórias, evidenciando uma necessidade de ser difundido o domínio teórico e técnico do manejo dessas situações para se obter melhores prognósticos. A base do tratamento da anafilaxia perioperatória inclui: manter a via aérea pérvia, fornecimento de oxigênio a 100%, administração de adrenalina intramuscular (IM) ou intravenosa (IV) e reposição de volume. Sendo assim, visto que o paciente pode vir a óbito em minutos, devido ao quadro agudo se intensificar de forma rápida, faz-se necessário a urgência no tratamento. E para isso, o presente trabalho traz a elucidação de critérios diagnósticos (quadro clínico, evolução e exames associados). Além disso, esclarece o manejo para tratamento de pacientes em quadros de anafilaxia perioperatória. Para essa pesquisa bibliográfica, utilizou-se como referência as bases de dados do PubMed, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e MEDLINE.