O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de produtos à base de fosfitos de potássio, cobre e manganês, na ativação da Resistência Sistêmica Adquirida (RSA) em plantas de soja. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos constituídos de fosfito de potássio 0,002%, fosfito de manganês 0,002%, fosfito de cobre 0,002%, Acibenzolar-S-Metil (0,005%) e a testemunha (água destilada), em quatro repetições. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos, em casa de vegetação. A cultivar de soja foi a Nidera 5909, semeada em vasos com capacidade de 10 litros, e as plantas conduzidas até o estádio fenológico R1 (Início do florescimento) momento onde ocorreu os tratamentos. Antes da aplicação dos tratamentos (tempo inicial) e após a aplicação dos tratamentos, em intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas, foram realizadas coletas de materiais vegetais para as análises bioquímicas, onde quantificou-se a atividade de enzimas relacionadas à ativação da RSA, sendo a fenilalanina amônia-liase, quitinase e ?-1,3 glucanase. A inoculação dos esporos da ferrugem asiática foi realizada em 48 horas após a aplicação dos tratamentos. Os resultados demonstraram que os fosfitos a base de potássio, cobre, manganês e o ASM, possuem capacidade de ativar enzimas relacionadas à patogenicidade, demonstrando a ativação da Resistência Sistêmica Adquirida em plantas de soja. Tais ativações apresentam especificidade de ação, bem como atuam em mecanismos distintos de defesa.