Muitas críticas ao ensino tradicional referem-se à ação passiva do aprendiz que frequentemente é tratado como mero ouvinte das informações que o professor expõe. Esta pesquisa objetivou identificar quais as competências necessárias aos docentes do Ensino de Química para utilização da metodologia da ABP. O estudo foi realizado com uma amostra de 2 (dois) docentes e 27 (vinte e sete) discentes, onde aplicou-se um questionário estruturado com análise de 9 competências desejáveis para o uso da ABP no Ensino de Química. Os dados foram tratados e mensurados de acordo com a média das respostas dos discentes, comparando com as respostas dos docentes, afim de identificar quais competências devem ser potencializadas. Os resultados apresentados em gráficos apontam que as competências a serem potencializadas no docente A são: análise crítica, tomada de decisão consensual e gerenciamento de conflito; e as competências a serem potencializadas no docente B são: condução de reunião, resolver problemas e tomada de decisão consensual. As competências abordadas como falhas no trabalho mostram as dificuldades estruturais, profissionais e pessoais de cada docente avaliado, criando um ciclo de problemas absorvidos podendo ser solucionados através do uso da ABP. Conclui-se que é necessário um treinamento com o corpo docente para a adoção do método e que precisam ser potencializadas as competências identificadas como prioridades a serem desenvolvidas. A quebra de cultura e a aceitação de uma nova forma de abordagem do ensino por parte dos discentes e docentes será o primeiro passo para a mudança