O objetivo deste artigo é apresentar resultados de pesquisasobre as campanhas publicitárias da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) veiculadas na televisão para controle da dengue, observando de que maneira a ideia de mobilização foi utilizada como estratégia discursiva. As peças foram estudadas a partir da perspectiva da nova análise do discurso proposta por Charaudeau, que concebe os discursos como resultantes de uma articulação de mão dupla entre os planos situacional e linguístico. Neste artigo, analisamos dois dos filmes publicitários veiculados nos anos 2010 e 2014, integrantes das campanhas ‘Agora é Guerra – Todos contra Dengue’ e ‘Dengue – Ou a gente acaba com Ela ou Ela acaba com a gente’. Investigamos e questionamos tanto o discurso mobilizador adotado, que traz referências visuais, textuais e sonoras que remetem a uma guerra contra um inimigo comum, quanto as representações hegemônicas de gênero nas campanhas.
A partir da interface política e comunicação, o objetivo deste artigo é compreender como ocorrem os enquadramentos midiáticos das notícias sobre os casos de suspeita de fraude no sistema de cotas raciais – política pública de ação afirmativa para ingresso na Educação Superior. Por se tratar de um tema controverso, esses enquadramentos noticiosos mobilizam a atenção e o debate público e, assim, passam a compor as narrativas do que são as cotas e quem tem direito. A partir de pesquisa realizada por diversos autores, sabemos que esses textos apresentam, constantemente, discursos favoráveis ou contrários a essa política pública. Para identificar quais são as estratégias discursivas desses materiais e como esses discursos são arranjados, operacionalizamos o conceito de enquadramento de Goffman analisando as formas de nomear o ato do uso indevido das cotas raciais e os sujeitos que o praticaram, bem como as interações entre elas para construir suas estruturas de sentido.Palavras-chave: Ações afirmativas. Racismo. Uso indevido. Fraude.
O presente artigo analisa os efeitos da crise, decorrente da pandemia Covid-19, para os agentes culturais - bandas e grupos musicais; organizadores de festas privadas, profissionais da cultura e prestadores de serviços - que participam dos festejos juninos na Bahia. A análise tem como base a pesquisa: “Impactos da Covid-19 nos Festejos Juninos da Bahia”, do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). Esta é uma investigação exploratória que entrevistou 213 pessoas no período de 10/7/20 a 18/10/20.
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