The aim of the present study was to analyze the influence of enriched environment on the distribution of perineuronal nets (PNNs) using a stereogically based unbiased protocol and visual acuity in adult Swiss albino mice that underwent monocular deprivation during the critical period of postnatal development. Eight female Swiss albino mice were monocular deprived on postnatal day 10 and divided into two groups at weaning: standard environment (SE group, n = 4) and enriched environment (EE group, n = 4). After 3 months, all of the mice were subjected to grating visual acuity tests, sacrificed, and perfused with aldehyde fixative. The brains were removed and cut at 70 µm thickness in a vibratome and processed for lectin histochemical staining with Wisteria floribunda agglutinin (WFA). Architectonic limits of area 17 were conspicuously defined by WFA histochemical staining, and the optical fractionator stereological method was applied to estimate the total number of PNNs in the supragranular, granular, and infragranular layers. All groups were compared using Student's t-test at a 95% confidence level. Comparative analysis of the average PNN estimations revealed that the EE group had higher PNNs in the supragranular layer (2726.33 ± 405.416, mean ± standard deviation) compared with the SE group (1543.535 ± 260.686; Student's t-test, p = .0495). No differences were found in the other layers. Visual acuity was significantly lower in the SE group (0.55 cycles/degree) than in the EE group (1.06 cycles/ degree). Our results suggest that the integrity of the specialized extracellular matrix PNNs of the supragranular layer may be essential for normal visual acuity development.
Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a degenerative disease that occurs with the deterioration of motor neurons. The beginning of clinical impairment may be bulbar with the average life time, after the first symptoms, between 2 to 5 years, presenting serious swallowing, speech and breathing disorders. Deglutition disorders can lead to malnutrition, dehydration, aspiration, displeasure, and more serious complications such as aspiration pneumonia and death. With the evolution of the disease, the patient needs procedures that generate doubts in the professionals and family, as the correct moment of indication of the use of alternative long-term feeding routes called gastrostomies (GTT). The objective of this article is to analyze the impact of dysphagias and the most favorable moment for the placement of gastrostomies. Early GTT placement may help prevent the patient from clinically debilitating more quickly, respond better to multidisciplinary team therapeutics, and feel more comfortable.Key-words: dysphagia, enteral nutrition, gastrostomy, deglutition disorders, motor neuron disease, amyotrophic lateral sclerosis.
INTRODUÇÃO: A Fisioterapia já possui quarenta e nove anos de reconhecimento como profissão de nível superior e nas ultimas duas décadas observa-se um acelerado crescimento juntamente com a preocupação quanto ao processo de formação dos fisioterapeutas. Uma maneira de conhecer se o processo de formação do fisioterapeuta o prepara para as exigências do mercado de trabalho é por meio de estudos que analisem o perfil profissional dos egressos, analisando a sua percepção em relação ao curso. Por esse aspecto destaca-se a relevância desse estudo que visa suprir a lacuna no estado atual da arte. OBJETIVO: Caracterizar o perfil profissional dos egressos do curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior em Teresina- Piauí. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, quali-quantitativa de caráter descritivo com egressos que concluíram a graduação e obtiveram o título de bacharelado em Fisioterapia entre os anos de 2013 a 2018. RESULTADOS: Os egressos formados nesta instituição eram 67% do sexo feminino, com idade variando entre 18 e 40 anos, atuando principalmente em clínicas de fisioterapia, com renda entre 1 a 3 salários mínimos mensais e consideravam-se e no que se refere ao grau de satisfação com a profissão percebe-se que 38% estavam muito satisfeitos. CONCLUSÃO: O perfil profissional dos egressos do curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior de Teresina-PI caracterizou-se com uma predominância do sexo feminino, tem como maior local de atuação nas clínicas e atendimentos particulares, atuando no setor da traumatologia/ortopedia seguida da neurologia, muito satisfeitos com a profissão.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) pode ser definida como uma doença neurológica, progressiva e degenerativa que cursa com o comprometimento dos neurônios da ponta anterior da medula espinhal e do feixe piramidal em graus variados [1]. Os pacientes apresentam deficiências e/ou incapacidades em suas atividades básicas e instrumentais da vida diária, caracterizadas por padrões heterogêneos de deterioração como, por exemplo, dificuldades de locomoção, comunicação, respiração, deglutição, além de mudanças de humor e comportamento. Problemas psicológicos como depressão e ansiedade, ligados à vivência da doença também são comumente relatados [1,2]. Ainda com prognóstico reservado, leva a óbito cerca de 5-8 anos após o início dos sintomas [1].Acostados estão os princípios da beneficência aos padecentes de suas condições saúde inexoráveis, tanto nos textos sagrados, quanto nos ensinamentos de Hipócrates, patrono da medicina ocidental. Desta feita, os cuidados paliativos na ELA deveriam ser considerados já no início da trajetória do adoecimento, tão somente no aguardo do tempo certo de sua instituição, ou seja, devem fazer parte do elenco de estratégias de tratamento instituído por parte do neurologista, sem prejuízos das intervenções neurológicas propostas, com o intuito de oportunizar a ação de equipe multiprofissional, que inclui a assistência integral do paciente e de seus familiares. Na ausência de tratamento curativo, os cuidados podem melhorar a qualidade de vida, prolongar a sobrevivência e apoiar os portadores de ELA e suas famílias e, principalmente, ajudá-los a antecipar e se preparar para o fim da vida [3].O atendimento domiciliar adequado associado às medidas de paliação mostra-se mais vantajoso que internações desnecessárias. A atenção domiciliar e os cuidados paliativos (CP) na ELA remontam aos princípios da humanidade no cuidado, não substituindo a assistência hospitalar, mas sendo uma proposta de tratamento que possibilita ao paciente a manutenção da sua autonomia, visto que os cuidados no domicílio são executados no tempo do paciente e do seu núcleo familiar. Uma questão de significativa relevância é o menor risco de exposição dos pacientes a agentes infecciosos, reduzindo à associação de co-morbidades nosocomiais [3].No tocante a pacientes com ELA algumas vantagens do serviço de atendimento domiciliar multidisciplinar devem ser destacadas: desospitalização precoce; redução de custos; treinamento de familiares com programas que facilitam a comunicação alternativa não-verbal; gerenciamento da oferta via oral total, parcial ou suspensão da alimentação realizando manutenção do prazer oral; possibilidade de uma equipe interdisciplinar treinada para monitorar a condição clínica dos pacientes; conforto respiratório com adequação dos padrões ventilatórios; acompanhamento do status nutricional e metabólico. O envolvimento das clínicas especializadas compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas promovem ações programadas e continuadas que podem ampliar a sobrevivência e melhorar o conforto no fim de vida [4,5]. Entendamos por CP, práticas voltadas para o período final da vida de pacientes fora de condutas terapêuticas de cura, que reflete a mudança de paradigma e de conceitos sobre a matéria do corpo, o adoecimento e a morte. Tais práticas buscam em última análise, o controle dos sinais e sintomas físicos e psicológicos próprios do estágio avançado da ELA, além da melhora da qualidade de vida [6]. Os CP se desenvolveram em grande parte devido aos “excessos” cometidos pela medicina, que conduzia, até pouco tempo, o paciente a um final de vida medicalizado e carregado de sofrimento, em contraposição à qualidade do viver [6,7]. Acreditamos que na ELA os cuidados paliativos devem estar de prontidão desde o estabelecimento do diagnóstico de certeza até o estágio realmente terminal da doença.A reabilitação também assume a responsabilidade tanto dos cuidados respiratórios como músculo-esqueléticos dos pacientes portadores de ELA. Esses cuidados passam pela utilização de exercícios ativos (quando possível) e passivos, que visam à adequada mobilização do paciente impedindo o surgimento não só de deformidades e encurtamentos, mas como o surgimento de úlceras por pressão. No que tange aos cuidados respiratórios, a monitorização constante da função dos músculos ventilatórios, saturação de oxigênio tanto diurna quanto noturna, assim como o pico de fluxo torna-se primordiais, principalmente no tocante a definição da instituição tanto do suporte ventilatório não invasivo, e posteriormente traqueostomia [8].A manutenção da permeabilidade das vias aéreas, através de adequada higienização é uma atividade que deve ser realizada não só pelo fisioterapeuta, mas por todos os profissionais da saúde. Essas estratégias minimizam a ocorrência de pneumonias broncoaspirativas [9].O fim da vida implica dilemas éticos e impasses de natureza jurídica, fazendo com que todos os envolvidos nesse cenário reflitam de forma crítica a respeito da conduta bioética e judicial mais adequada, ante a terminalidade da vida humana. Trata-se, pois, de um desafio real aos serviços e equipes de saúde, que precisam ser enfrentados [8].Com os conhecimentos contemporâneos, não há sustentação para que os pacientes com ELA permaneçam internados longamente, porquanto existe um dever moral e ético em fornecer cuidados domiciliares. Devido a complexidade e especificidade dos aspectos clínicos e do espectro de apresentação da ELA, os profissionais devem ser exaustivamente treinados [1,7,9]. Nossa expectativa para o atendimento domiciliar de pacientes em estágio terminal de ELA é otimista. Logicamente, são necessários aprimoramentos nos cuidados específicos. Cabe-nos lutar para garantir tal oportunidade.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.