ResumoO fio condutor de investigação desse trabalho parte dos estudos sobre as abordagens de conteúdo e de processo de formulação de estratégias de produção e da constatação de que a avaliação do desempenho competitivo de produção de uma determinada unidade produtiva, bem como a força estratégica de sua função de produção vai além do entendimento sobre a ligação entre prioridades competitivas e áreas de decisão de produção. Dessa forma, foi proposto o modelo de alinhamento estratégico de produção -MAP, que explora essa avaliação de desempenho em quatro níveis de análise inter-relacionados: nível 1 -posições competitivas da empresa e da manufatura; nível 2 -posição competitiva de manufatura e paradigma estratégico de gestão de manufatura; nível 3 -paradigma estratégico de gestão de manufatura e estratégia de produção; nível 4 -prioridades competitivas e rede de valor de operações. A partir de uma discussão teórica envolvida em cada nível de análise do modelo, é possível afirmar que o modelo proposto se constitui em um arcabouço teórico importante de orientação, avaliação e análise da importância estratégica da função de produção nas empresas. Palavras-chaveEstratégia de produção. Alinhamento estratégico. Competitividade. IntroduçãoA reinserção da área de operações no centro de decisões estratégicas vem ampliando o escopo teórico sobre estratégias de produção. Elevação da capacidade competitiva da empresa, ajuste dos processos ativos e das competências da área de operações, alinhamento com a estratégia empresarial são alguns dos vieses de discussão considerando: o conteúdo, o processo, o posicionamento, a descrição, a prescrição e o caráter dinâmico das estratégias de produção.Conceitualmente não existem grandes divergências sobre o que é estratégia de produção ou estratégia de operações ou, ainda, estratégia de manufatura. Trata-se de um esforço sistêmico de alinhar os objetivos internos de produção com os interesses competitivos da empresa em relação ao seu mercado de atuação. Formalmente, a partir desse entendimento, a função de produção passa de um contexto passivo para um contexto ativo em relação ao cumprimento dos principais objetivos competitivos empresariais.O que fica entendido a partir do momento que se começa explorar os escritos sobre a temática (Kathuria & Porth, 2003;Brown & Bessant, 2003;Cagliano et al., 2005;Rusjan, 2005;Rytter et al., 2007;Martín-Penã & Díaz-Garrido, 2008) é que a base conceitual da estratégia de produção não tem criado tantas divergências. O maior problema apontado tem sido, e nesse caso segue a tendência da temática geral "estratégia empresarial", em relação ao processo de formulação e implementação, tanto em termos prescritivos (indicando como deve ser o
A indústria, no momento histórico atual, é considerada um dos vetores de impulsionamento de forças que moldam o desenvolvimento econômico, entre essas: o investimento estrangeiro direto, o comércio de bens e serviços e os fluxos de tecnologia. Essas forças estão impulsionando nações e empresas no sentido de sua internacionalização, globalização e adoção de modelos radicalmente distintos de gerência e produção. Assim, as políticas industriais contemporâneas devem focar em novas tecnologias de produção, desenvolvimento de produtos e modelo de negócios, além da diversificação da economia para setores e atividades com maior valor agregado, conteúdo tecnológico e produtividade. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo compreender política industrial dentro de uma perspectiva conceitual, histórica e aplicada considerando, principalmente, o que dizem entidades nacionais dedicadas a produzir e difundir informações sobre política industrial no Brasil, entre essas: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI, e Confederação Nacional da Indústria – CNI, que consideram que a estratégia de desenvolvimento sustentado do país deverá passar inevitavelmente pela dinamização do parque produtivo nacional e pela concepção atual da política industrial indissociável da concorrência, da atualização tecnológica e do aumento da produtividade, deve ser continuamente renovada e deve estar alinhada às políticas macroeconômicas (e mesmo às microeconômicas) tendo como objetivo o crescimento e o desenvolvimento do País.
From a hierarchical and rational perspective, the main pinpointed advantage in adoption of planning systems is to allow the organizations to delineate its own future, accordingly, aimed environmental development. Understanding the planning as a process implies the acknowledgment that such activity does not exhaust itself with the conception of a plan, a program, or a project. Otherwise, through a strategic perspective literature shows creative organizational models where the conception of planning incorporates intuition, creativity and innovation to the institutional routine and decision-making processes in a way that maximizes value creation. Therefore, it seizes a determinant role to the strategic management of institutions. The aim of this study is to bring an interpretation of the planning activity through strategic and rational perspectives while considering the constitutional attributions of such planning activity in Brazil along the last decade.
<p>O propósito deste ensaio é refletir sobre a evolução do planejamento estratégico enquanto instrumento de gestão que influencia a direção, escala e velocidade de transformações institucionais considerando os cenários de mudanças e incertezas nos campos social, político e econômico, dentro de uma lógica mais competitiva, em instituições empresarial e governamental. Trata-se de um ensaio teórico operacionalizado a partir de revisão de literatura sobre a atividade de planejamento considerando a análise em quatro dimensões: Dimensão 1: visão tradicional do planejamento no âmbito empresarial; Dimensão 2: visão do planejamento incorporada ao contexto de pensamento estratégico; Dimensão 3: visão do planejamento no âmbito governamental em uma perspectiva econômica-orçamentária; Dimensão 4: visão do planejamento no âmbito governamental em uma perspectiva situacional. No limiar da bibliografia apresentada neste ensaio, é possível entender que o processo de planejamento nos âmbitos empresarial e governamental deve ultrapassar os limites de racionalidade, burocracia e prescrição e caminhar dentro de uma lógica gerencial focada nos aspectos subjetivos da dimensão intuitiva, flexibilidade no curto prazo, com consistência no longo prazo, criatividade, inovação, construção da capacidade de aprendizagem, de forma a estabelecer uma atribuição mais eficiente da ação de planejamento em um contexto de pensamento estratégico global. <strong></strong></p>
A re-inserção da área de operações no centro de decisões estratégicas vem ampliando o escopo teórico sobre estratégias de produção-elevação da capacidade competitiva da empresa, ajuste dos processos, ativos e competências da área de operações, alinhamento com a estratégia empresarial, são alguns dos vieses de discussão considerando: o conteúdo, o processo, o posicionamento, a descrição, a prescrição e o caráter dinâmico das estratégias de produção. Na tentativa de reconhecer os aspectos comuns, excludentes e complementares desses vieses, este artigo se propõe, a partir de um recorte teórico cronológico, entender de forma sistêmica as estratégias de operações no contexto da estratégia empresarial e da competitividade. As visões baseadas em recursos, competências e capacidades dinâmicas representam o fio condutor para entender o fundamento de estratégia de operações como um papel relevante na estratégia da empresa sendo, inclusive, a principal fonte de vantagem competitiva. Com o desenvolvimento dos conceitos de competências e capacidades dinâmicas, a área de operações encontrou suporte teórico para justificar sua contribuição para a competitividade. Nesse sentido, um conjunto de capacitações da produção (processo) permite a empresa uma vantagem competitiva sustentável (saída), maximizada quando houver um esforço pró-ativo de melhoria crescente de capacitações previstas e não previstas.
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