As mudanças nas relações entre pais e filhos decorrentes das transformações pelas quais a família vem passando têm levado a um crescente questionamento sobre o papel dos pais na educação de seus filhos. Nos últimos anos, diversos trabalhos (por exemplo,
Uma maneira de estudar a experiência consciente é através de entrevistas. Há muitos modos de se entrevistar uma pessoa. Uma possibilidade é através de um roteiro flexível e aberto aos diferentes modos de reação do entrevistado. As entrevistas são gravadas em audioteipe, transcritas e estudadas em uma forma sistêmica e sistemática, através de três passos reflexivos: descrição fenomenológica, redução fenomenológica e interpretação fenomenológica. Utiliza-se a entrevista para captar a experiência consciente dos entrevistados e os passos reflexivos indicados para estudar a consciência do pesquisador do material recolhido em suas entrevistas. Na tradição da fenomenologia semiótica a experiência consciente é entendida em sua associação com os conceitos de intencionalidade, sentido e existência. Assim, a experiência consciente é considerada em conjunção com seu aparato cognitivo, afetivo e conativo. Nossas pesquisas focalizam a transformação de uma consciência epistêmica em uma consciência psicológica e seu reverso. A entrevista tem se mostrado um instrumento profícuo para este fim.
A way of studying conscious experience is by using interview. There are several manners of interviewing a person. One possibility is through out a flexible series of preestablished questions opened to the different reactions from the respondent. The interviews are taped recorded, transcribed and studied in a systemic and systematic way, by the three phenomenological steps: description, reduction and interpretation. The interview is used to obtain the respondent's conscious experience. The phenomenological steps are used to study the researcher's conscious experience of the recollected material from the interviews. In a semiotic phenomenological tradition, the conscious experience is understood in association with the concepts of intentionality, meaning and existence. So, conscious experience is considered in conjunction with its cognitive, affective and conative apparatus. Our researches focalize on the transformation from an epistemological consciousness to a psychological consciousness and its reverse. The interview has been a proficuous instrument for this end
This study examines how self-consciousness is defined and assessed using self-report questionnaires (Self-Consciousness Scale (SCS), Self-Reflection and Insight Scale, Self-Absorption Scale, Rumination-Reflection Questionnaire, and Philadelphia Mindfulness Scale). Authors of self-report measures suggest that self-consciousness can be distinguished by its private/public aspects, its adaptive/maladaptive applied characteristics, and present/past experiences. We examined these claims in a study using 602 young adults to whom the aforementioned scales were administered. Data were analyzed as follows: (1) correlation analysis to find simple associations between the measures; (2) factorial analysis using Oblimin rotation of total scores provided from the scales; and (3) factorial analysis considering the 102 items of the scales all together. It aimed to clarify relational patterns found in the correlations between SCSs, and to identify possible latent constructs behind these scales. Results support the adaptive/maladaptive aspects of self-consciousness, as well as distinguish to some extent public aspects from private ones. However, some scales that claimed to be theoretically derived from the concept of Private Self-Consciousness correlated with some of its public self-aspects. Overall, our findings suggest that while self-reflection measures tend to tap into past experiences and judged concepts that were already processed by the participants’ inner speech and thoughts, the Awareness measure derived from Mindfulness Scale seems to be related to a construct associated with present experiences in which one is aware of without any further judgment or logical/rational symbolization. This sub-scale seems to emphasize the role that present experiences have in self-consciousness, and it is argued that such a concept refers to what has been studied by phenomenology and psychology over more than 100 years: the concept of pre-reflective self-conscious.
Foram entrevistados nove homens e três mulheres, residentes na região da cidade de Caxias do Sul - RS, todos diagnosticados como dependentes de substâncias, segundo critérios do DSM-IV, para que descrevessem suas experiências de abstinência e recaída nas tentativas de recuperação da dependência química. A análise qualitativa das entrevistas orientou-se pelos movimentos reflexivos de descrição, redução e interpretação fenomenológica. A experiência da abstinência foi atribuída aos seguintes constituintes e contextos experienciais: consciência do problema aditivo por parte do dependente, resgate de vínculos familiares, recomposição de auto-estima, afastamento de ambientes favorecedores da adição, e envolvimento em práticas religiosas. A ausência dos constituintes e contextos identificados na experiência de abstinência caracterizou a manutenção do consumo. Os elos experienciais interpretados como essenciais à experiência de abstinência foram as redes interpessoais de apoio - constituídas por profissionais, familiares e novos amigos - e o envolvimento como colaboradores na recuperação de outros dependentes químicos.
A psicoterapia pela internet é uma prática que, no Brasil, só é permitida aos psicólogos na forma de pesquisa. O objetivo do presente artigo foi realizar uma revisão dos estudos em psicoterapia pela internet, discorrendo sobre os recursos e os limites desse atendimento psicológico e suas implicações para a relação terapêutica e para a efetividade do tratamento. São apresentadas questões legais e éticas concernentes à prática. Os resultados apontaram similaridades entre a relação terapêutica online e a presencial, mostrando-se a psicoterapia pela internet efetiva nas mais distintas modalidades, embora a maioria dos estudos seja sobre intervenções cognitivo-comportamentais. As questões legais e éticas podem ser parcialmente solucionadas com diretrizes claras das organizações profissionais e com o treino de terapeutas na modalidade online. Concluímos que a psicoterapia pela internet, embora requeira maiores estudos, anuncia-se como uma prática viável e promissora.
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