Resumo: Este trabalho analisa o efeito dos acordos internacionais de livre comércio sobre o meio-ambiente. A partir de 1950, as relações comerciais ganharam um novo impulso e passaram a desempenhar um papel fundamental nas economias nacionais. Ao mesmo tempo, o crescente número de acordos de integração regional pretendeu tornar os países menos restritivos ao comércio. O procedimento metodológico para a avaliação dos impactos ambientais dos acordos de liberalização comercial internacional consistiu na ponderação das variações do produto dos setores da indústria pelos respectivos índices lineares de toxicidade humana aguda (ILTHA) antes e após a simulação de redução total de tarifas de importação e exportação para três cenários de acordos de livre-comércio: Brasil-Resto do Mercosul; Brasil-NAFTA e Brasil-UE. Assume-se neste trabalho que a liberalização comercial elimina completamente as tarifas comercias. Os resultados mostram que existem ganhos ambientais potenciais decorrentes do comércio internacional. No entanto, esses ganhos dependem do grau de alteração causado pelo comércio na participação dos setores no produto e do grau de intensidade de poluição de cada um deles.Palavras-chave: livre-comércio; integração regional; meio-ambiente.
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