ResumoEstudos vêm mostrando que o contato com a natureza traz benefícios cognitivos, sociais, físicos e psicológicos para as crianças, infl uenciando seu desenvolvimento. Nos ambientes naturais, as crianças realizam diversos tipos de brincadeiras e desenvolvem a capacidade de imaginação. No presente estudo, com o objetivo de conhecer a interação criança-natureza nas brincadeiras, foram observadas 30 crianças de dois a dez anos em dois parques verdes urbanos de Florianópolis (SC). Para isso, foi elaborado um protocolo de observação e utilizada a técnica de mapeamento comportamental centrado-na-pessoa. Nos dois contextos, a areia foi o elemento natural mais utilizado nas brincadeiras construtivas. Nessas brincadeiras, as crianças juntavam a areia com potes plásticos, pás ou com as próprias mãos a fi m de construir algo. Outros elementos da natureza como a vegetação, a água e a pedra foram observados com menor frequência nas brincadeiras. A vegetação foi utilizada em um dos parques em brincadeira turbulenta de subir em árvore. A água apareceu em brincadeiras turbulentas de esparramar água e jogála em outras crianças, e a pedra apareceu em brincadeiras construtivas. Preservar a presença desses elementos em áreas naturais ou incluí-los em áreas planejadas implica na ampliação de oportunidades de recreação para as crianças.Palavras-chave: Psicologia ambiental, desenvolvimento infantil, brincadeiras, natureza. AbstractStudies have shown that contact with nature brings cognitive, social, physical and psychological benefi ts to children, infl uencing their development. In natural environments, children play jumping, running, digging, building, hiding, climbing trees, and develop the capacity of imagination in make-believe play.
Este trabalho compartilha a experiência de uma oficina realizada com jovens, em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade de Florianópolis (Brasil), durante o ano de 2013. As oficinas tiveram como foco a linguagem fotográfica, a qual pôde fazer-se mediadora dos processos de significação e ressignificação dos sujeitos em relação ao território. As oficinas envolveram a apropriação de técnicas fotográficas e a discussão de questões ligadas à relação dos participantes com o território. As informações, examinadas por meio da análise de conteúdo, foram produzidas via observações registradas em diário de campo, material publicado em redes sociais e entrevistas com os sujeitos ao fim dos encontros da oficina. Os resultados apontam que a linguagem fotográfica se coloca como mediadora na criação de espaços de reflexão acerca de si e de seu contexto, estabelecendo relações capazes de aumentar suas potências de vida e de ampliação de perspectivas de futuro.
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