O gesso está sendo utilizado em larga escala como revestimento interno de paredes por ser um material barato e de alto desempenho. No entanto, há uma grande geração de resíduo, o que constitui um problema econômico e ambiental. Embora se observe um interesse crescente no uso desse resíduo como revestimento de vedação interna, há um grande desconhecimento a respeito de sua tecnologia de produção, bem como de seu comportamento. O objetivo desta pesquisa é estudar o desempenho desse material através dos ensaios de dureza superficial, resistência à compressão e de aderência, além da apresentação da técnica de execução do revestimento a partir do aproveitamento do resíduo de gesso. Foram realizados ensaios utilizando-se misturas com 0%, 5% e 10% de resíduo com 0,6 mm de diâmetro máximo, e também realizadas visitas técnicas aos canteiros de obras para a avaliação e a determinação da técnica de execução mais apropriada para a aplicação do revestimento. Os resultados mostraram que a adição de resíduos não prejudica excessivamente as propriedades estudadas, sendo admissível até 10% de resíduo de gesso na produção da nova argamassa, respeitando-se as recomendações da técnica construtiva.
Resumoobjetivo do presente trabalho foi analisar a influência da adição de resíduo beneficiado de pasta de gesso como agregado no calor de hidratação da argamassa de gesso para uso em revestimentos internos. Na metodologia utilizada foi fixada a relação água/gesso de 0,66, valor obtido por meio de ensaio de consistência normal, e executados ensaios comparativos entre o gesso natural e o gesso aditivado com 5% e 10 % de resíduo. Para as adições de 5% e 10% de resíduo, os resultados mostraram a diminuição dos tempos de pega (inicial e final) diretamente correlacionado ao incremento da adição, claramente observados nas curvas de calor de hidratação, porém sem redução proporcional no tempo útil das argamassas, indicando uma alternativa para a diminuição do tempo improdutivo na mistura da pasta de gesso. Palavras
A análise do desempenho térmico em blocos de gesso utilizados na construção civil é fundamental para o estudo do conforto térmico em construções que utilizam esse material. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o desempenho térmico de blocos maciços de gesso, através de uma câmara térmica com uma fonte de calor em seu interior. Utilizando termopares conectados a um termômetro digital, foi obtida a temperatura dos blocos a cada minuto, enquanto expostos à fonte de calor. Com uma câmera infravermelha foram capturados termogramas ao longo desse processo. Seguindo os procedimentos indicados pela norma NBR 15220 e NBR 15575, foram analisados quatro fatores: resistência térmica, atraso térmico, transmitância térmica e capacidade térmica. No aquecimento dos blocos houve uma variação máxima de 6,3º C no lado frio e 31,2º C no lado quente. Foi analisado o resfriamento do bloco GS 50+, obtendo-se o instante em que ocorre o equilíbrio térmico nos dois lados e comprovado nos termogramas correspondentes. Foi analisado em todos os blocos o desempenho térmico por meio do cálculo de parâmetros e o bloco que obteve melhores resultados foi o GS 100+.
A utilização do gesso na construção civil vem tendo um crescimento exponencial devido a sua alta qualidade, baixo custo e facilidade de manuseio. Durante sua aplicação existe a geração de grande quantidade de resíduo, e por consequência, um acréscimo de custo devido à necessidade de descarte adequado. O objetivo desta pesquisa é estudar uma forma de reaproveitamento deste resíduo na própria obra, calcinando-o e realizando sua mistura com pasta de gesso e retardador de pega (citrato de sódio), visando verificar as alterações que ocorrem em suas propriedades mecânicas e no tempo de utilização, buscando a redução de custos com o descarte e a minimização do impacto ambiental. Como metodologia, o gesso e o resíduo foram caracterizados de acordo com os ensaios recomendados pela NBR 13207 (ABNT, 1994) e, utilizando-se um calorímetro de condução isotérmica, foram avaliados os tempos de pega e o tempo de utilização, por meio do calor de hidratação. Para tanto, houve substituição do gesso (em porcentagem de massa) por resíduo de gesso calcinado nas proporções 0, 10, 50, 90 e 100%, utilizando-se citrato de sódio na proporção de 0,06% em relação aos materiais secos. O beneficiamento do resíduo foi feito através da moagem, peneiramento, retificação da sua composição granulométrica e calcinação a 150°C pelo período de uma hora. A fim de reduzir o resíduo depositado no meio ambiente e poupar a matéria prima que é esgotável, os resultados indicam a possibilidade de se utilizar a mistura com 50% de resíduo e 0,06% de citrato de sódio.
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