Este artigo apresenta dados quantitativos e qualitativos de estudos exploratórios em escolas da rede pública do Distrito Federal relativos a projetos de educação ambiental (EA) e tem como objetivo identificar a sistematização e continuidade desses projetos, a participação da comunidade escolar nos mesmos e as dificuldades no seu desenvolvimento. Os dados foram coletados por meio de contato eletrônico, reuniões com professores e visitas às escolas e foram categorizados no processo analítico. Os resultados indicam que a maioria dos projetos investigados não tem continuidade, foi desenvolvida de maneira isolada, com pouca sistematização e participação de professores. Entre as dificuldades apontadas pelos professores destaca-se a falta de apoio e de recursos para os projetos. A investigação sinalizou a necessidade de organização das escolas de forma a permitir uma dinâmica de trabalho interdisciplinar por meio da qual ações de EA sejam inseridas no projeto político-pedagógico de cada escola, em processo de construção coletiva assumido de maneira continuada pela comunidade escolar.
Este trabalho teve como objetivo desenvolver estratégias que auxiliaram no processo de ensino-aprendizagem, em relação ao ensino de Biologia e promoção à saúde. Assim, a automedicação foi utilizada como tema em aulas de Biologia como forma de promoção à saúde com educandos da Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual Rolando Laranjeira Barbosa, na cidade de Santa Maria da Vitória – BA. As atividades desenvolvidas iniciaram por meio de questionário e entrevistas como instrumentos de coleta de dados. Os resultados apontaram para um público formado por jovens com idade média de 23 anos. Quanto ao uso de medicamentos sem a devida prescrição, 68% dos participantes afirmaram que o faz, corroborando com estudos feitos com educandos de todos os níveis de ensino. Mesmo entendo que a prática da automedicação pode trazer consequências, 77% dos educandos, afirmaram praticar automedicação por conhecerem os sintomas e o medicamento adequado para eles. Os grupos mais citados de medicamentos utilizados pelos participantes foram os analgésicos (57%) e antitérmicos (30%) seguidos pelos anti-inflamatórios (10%). Após o desenvolvimento das atividades, 90% dos educandos consideraram as estratégias desenvolvidas como interessantes, o que permitiu, para 82%, a alteração do comportamento deles quanto à prática da automedicação.
O presente trabalho teve como objetivo analisar como a temática sexualidade é abordada nas escolas pelos professores de biologia do ensino médio. A pesquisa foi realizada com dez professores. A natureza da pesquisa foi qualitativa. Os resultados encontrados mostram que os professores, apesar dos obstáculos que dificultam a abordagem de temas relacionados à sexualidade, sabem da importância e necessidade de se debater essa temática com os estudantes, no entanto necessitam de recursos que os auxilie em suas práticas. Os resultados nos permitiram constatar, ainda, que a educação sexual é uma necessidade e, na opinião dos docentes, diz respeito a todos os professores, não devendo ser restrita aos docentes de biologia.
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