To verify whether affective relationships involving violence are associated with increased risk of sexually transmitted diseases (STDs), including AIDS, we conducted a survey
ResumoObjetivos: identificar a ocorrência de situações de violência no cotidiano de adolescentes e jovens de comunidades de baixa renda; pesquisar a relação entre uso de drogas e comportamentos de risco de DST/AIDS; e verificar se a violência nas relações afetivas entre adolescentes e jovens dificulta a prevenção de DST/AIDS.Métodos: estudo epidemiológico com adolescentes e jovens de dois bairros da cidade do Rio de Janeiro, a partir dos dados obtidos de um questionário estruturado que versava sobre perfil da clientela, informações sobre a família, uso de drogas, situações de violência do cotidiano, experiência sexual, entre outras. Para o presente artigo, somente as variáveis que particularizavam agressividade, uso de drogas, comportamentos sexuais de risco e violência nas relações afetivas foram analisadas. Em particular, destacou-se a associação da variável "eu usei camisinha na última relação sexual" com as questões que indicavam ou não atitudes violentas nas relações afetivas.Resultados: participaram 1.041 indivíduos na faixa etária entre 14 e 22 anos, sendo 53,6% do sexo feminino. Entre os resultados mais relevantes, observou-se uma relação estatisticamente significativa entre o não uso de preservativo (p<0,05) e as variáveis categóricas que indicavam agressividade nas relações amorosas.Conclusão: o grupo estudado revelou uma relação importante entre violência nas relações afetivas e o baixo uso de preservativos. Sugere-se a necessidade do desenvolvimento de medidas de prevenção aos comportamentos de risco de DST/AIDS associadas a campanhas contra a violência. AbstractObjectives: to identify violent situations in the daily life of adolescents and young people of low-income communities; to establish a relation between the use of drugs and STD/AIDS risk behavior; and to verify if violence in the emotional relationships between adolescents and young people make the STD/AIDS prevention more difficult.Method: epidemiological study with adolescents and young people of two neighborhoods in the city of Rio de Janeiro, based on the results obtained from a structured questionnaire that dealt with subjects' profile, information about the family, use of drugs, daily violent situations, sexual experience, among others. For the present article, only the variables that dealt with aggressiveness, use of drugs, sexual risk behavior and violence in the emotional relationships were analyzed. The association between the variable "I used a condom the last time I had sex" and the questions that indicated violent or nonviolent attitudes in emotional relationships received special attention.Results: a total of 1,041 young people aged 14-22 years old took part in the study, 53.6% of them were female. A statistically significant relation was observed between not using condoms (p<0.05) and the categorical variables revealing aggressiveness in emotional relations.Conclusion: the study showed that there is an important association between violence in the emotional relationships and the inconsistent use of condoms in the group studied...
Rompendo com a criminalidade: saída de jovens do tráfico de drogas em favelas na cidade do Rio de JaneiroStopping with the criminality: a way out of youths involved in traffic of drugs in slums in the city of Rio de Janeiro
Resumo: O estudo teve como objetivo verificar a discriminação racial vivenciada por adolescentes negras moradoras em favelas da cidade do Rio de Janeiro e sua possível influência no processo de vulnerabilização ao HIV/ Aids. Utilizou-se uma combinação de métodos, quantitativo e qualitativo. Este artigo se refere a um recorte da etapa qualitativa desenvolvida por meio de dez grupos focais com a participação de 139 adolescentes. Seguiu-se um roteiro para o debate contendo dois grupos temáticos: sexualidade/ DST/Aids/gênero e raça/cor/discriminação. Os relatos foram gravados e o material transcrito organizado conforme os temas tratados e analisados criticamente por equipe multidisciplinar. Os dados coletados foram classificados em categorias específicas articuladas aos pressupostos teóricos, a fim de responder às questões formuladas, tendo por base os objetivos da pesquisa. Os resultados revelaram que as adolescentes negras sofrem discriminação racial no seu cotidiano, que é manifestada nas expressões de suas falas, referindo-se ao aspecto físico, ao caráter e à capacidade intelectual. Tais condutas discriminatórias dificultam o acesso aos serviços de saúde e induzem um atendimento de baixa qualidade. Concluiu-se que a discriminação racial vivida por estas adolescentes negras, na cidade do Rio de Janeiro, influencia o desenvolvimento da autoestima e contribui para a construção de uma identidade negativa que, aliada ao racismo e à pobreza, se configura num contexto de vulnerabilidade às DST/Aids. Sugere-se que estes dados sejam levados em consideração na elaboração de políticas públicas para que ofereçam atenção diferenciada àqueles que estão inseridos de forma desigual na sociedade. Palavras-chave: preconceito; racismo; saúde da adolescente; vulnerabilidade; DST/Aids; pesquisa qualitativa.
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