A autonomia na adolescência: revisando conceitos, modelos e variáveis

Barbosa, Paola Vargas; Wagner, Adriana

doi:10.1590/s1413-294x2013000400013

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“…Além disso, espera-se incentivar o estudo de uma temática pouco publicada no Brasil. Como demonstrou revisão sistemática produzida sobre a autonomia adolescente (Barbosa & Wagner, 2013) as publicações brasileiras sobre essa habilidade ainda são raras.…”

Section: Considerações Finaisunclassified

Como se define a autonomia?: O perfil discriminante em adolescentes gaúchos

Barbosa

Wagner

2015

Temas Psicol.

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ResumoA autonomia é uma habilidade relacional que se desenvolve durante toda a vida. Mas é na adolescência que essa capacidade é vista como uma tarefa desenvolvimental e socialmente esperada para a transição para vida adulta. Estudos demonstram que a autonomia adolescente é infl uenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares. Mas como essas variáveis diferenciam maiores e menores níveis de autonomia em jovens? Assim, o objetivo desse estudo foi o de construiu um perfi l discriminante para compreender Altos e Baixos níveis de autonomia em 375 adolescentes gaúchos. Foram incluídas variá-veis contextuais, valores parentais, estilos educativos e a legitimidade da autoridade parental. A amostra era composta, em sua maioria, de meninas (66%), alunas de escolas públicas (51%), de 14 a 18 anos, moradoras da região metropolitana de Porto Alegre (78%), vindas de famílias intactas (73%). Obteve--se uma função discriminante entre altos e baixos níveis de autonomia, agrupando signifi cativamente a idade, variáveis indicadoras de um bom relacionamento parental, o valor "autonomia" e o self relacional na família a favor do grupo de maior autonomia. Maior obediência e o valor "família" foram agrupados em favor do grupo de menor autonomia. Os resultados corroboram a multifl uência desse construto e a relevância do relacionamento parental para seu desenvolvimento. Refl exões sobre o papel da família no desenvolvimento saudável da autonomia foram discutidas.Palavras-chave: Autonomia, adolescente, relações parentais, análise discriminante, desenvolvimento na adolescência. How you Defi ne Autonomy? A Discriminant Profi le in Gaucho (Brazilian) Teenagers AbstractAutonomy is a relational skill that is developed throughout life. But it's during adolescence that this ability is seen as a developmental task as well as socially expected as part of the transition to adulthood. Studies show that adolescent's autonomy is infl uenced by individual, contextual and family variables. But how these variables differ higher and lower levels of autonomy in youth? The objective of this 1 Endereço para correspondência: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia, Sl. 126,

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Section: Considerações Finaisunclassified

Como se define a autonomia?: O perfil discriminante em adolescentes gaúchos

Barbosa

Wagner

2015

Temas Psicol.

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“…As acts of violence persist since the victory against the German National Socialism, one should continue to advocate the development of autonomy through education, particularly school education. Barbosa and Wagner (2013) indicate that there are two distinct forms for understanding the concept of autonomy with respect to adolescence: one is opposite to parent dependency; the other is against heteronomy. In the latter, the affectionate relationship with the parents is important.…”

Section: Jl Crochikmentioning

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Autonomy in face of school authority, bullying and school performance

Crochík

2017

Estud. psicol. (Campinas)

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In order to verify the relationship between autonomy in face of authority, bullying and academic performance, we developed three scales that were applied to 274 ninth-graders from public schools in São Paulo, of which 122 were girls with a mean age of 14.1 years (SD = 0.8). It was found that the more students defended punishment for disobedience and respect for authority, the more frequently they were appointed as the best in class and vice versa; these students also considered being victims of violence, which indicates that even students with good performance do not necessarily develop autonomy in face of authority, as they may be following rules without thinking about them. Students who suffer violence tend not to be independent from authority. Further research including students from private schools could corroborate the results of this study.Keywords: Academic achievement; Authority; Bullying; Personal autonomy. Resumo Com o objetivo de verificar a relação entre autonomia frente à autoridade, de um lado, com o bullying e o desempenho acadêmico, de outro, foram construídas três escalas aplicadas a 274 alunos do nono ano do ensino fundamental de escolas públicas paulistanas; 122 do sexo feminino, idade média de 14,1 anos (DP = 0,8). Verificou-se que quanto mais o aluno concordou com a necessidade da punição à desobediência e com o respeito à autoridade, mais foi indicado como melhor nas disciplinas e vice-versa

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“…Os processos de independização e autonomia, característicos dessa etapa, propiciam um esperado afastamento do jovem em relação às fi guras parentais, na tentativa de construir e exercer seu novo posicionamento frente ao mundo (Barbosa & Wagner, 2013;Steinberg, 2000Steinberg, , 2005. Ao voltar-se para o meio social, buscar o grupo de pares e estar aberto a novas oportunidades e experiências, o adolescente tende a estar mais exposto a diferentes situações que podem colocá-lo em risco e vulnerabilidade (Benetti et al, 2006).…”

Section: Exposición De Los Adolescentes a La Violencia En Diferentes unclassified

Exposição de adolescentes à violência em diferentes contextos: relações com a saúde mental

2016

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ResumoEste estudo teve como objetivo discutir a questão da exposição de adolescentes à violência em diferentes contextos e suas relações com a saúde mental. Por meio de uma revisão sistemática nas bases SciELO (Scientifi c Eletronic Library Online), PsycINFO e Medline, de 2009 a 2013, foram recuperados 19 artigos, a partir de critérios de exclusão e inclusão. Foram utilizadas categorias defi nidas a priori a partir de três eixos principais de análise: (a) Características metodológicas; (b) Tipo de violência e contexto de investigação; e (c) Repercussões da violência na saúde mental dos adolescentes. A violência tanto na família como em outros contextos do desenvolvimento produz consequências negativas na saúde mental dos adolescentes. Observa-se a necessidade de investimento em prevenção e promoção de saúde mental na adolescência, além de intervenções na busca da prevenção à exposição à violência através da identifi cação dos fatores de risco e de proteção nos vários contextos de desenvolvimento dos adolescentes.Palavras-chave: Adolescência, violência, saúde mental. Exposure of Adolescents to Violence in Different Contexts: Relationships with Mental Health AbstractThis study aimed to discuss the issue of exposure of adolescents to violence in different contexts and their relationships with mental health. Through a systematic review of the SciELO (Scientifi c Eletronic Library Online), MEDLINE and PsycINFO, from 2009 to 2013, 19 articles were recovered from inclusion and exclusion criteria. Categories defi ned a priori were used from three main areas of analysis: (a) methodological characteristics; (b) type of violence and context of investigation and (c) impact of violence on the mental health of adolescents. The violence in the family and in other developmental contexts produces negative effects on the mental health of adolescents. This study highlights the need for investment in prevention and promotion of mental health in adolescence, as well as interventions in pursuit of preventing exposure to violence through identifi cation of risk and protective factors in the various contexts of adolescent development.

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A autonomia na adolescência: revisando conceitos, modelos e variáveis

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Como se define a autonomia?: O perfil discriminante em adolescentes gaúchos

Como se define a autonomia?: O perfil discriminante em adolescentes gaúchos

Autonomy in face of school authority, bullying and school performance

Exposição de adolescentes à violência em diferentes contextos: relações com a saúde mental

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