O objetivo do estudo foi identificar os determinantes das escolhas alimentares de nutricionistas e avaliá-los sob a ótica das áreas de atuação. A pesquisa foi realizada em grupos online existentes nas redes sociais facebook, whatsapp e telegram, e aplicado o questionário The Eating Motivation Survey (TEMS), via google forms, permitindo identificar os determinantes e as motivações para comer. O tratamento estatístico se deu por meio dos programas Excel for Windows e BioEstat 5.0. A probabilidade de significância considerada foi de 5% (p≤0,05) para as operações efetuadas. Participaram do estudo 104 nutricionistas, com idade de 38,25±10,23 anos, 97% do sexo feminino e prevalência de atuação nas áreas Nutrição Clínica (46%) e Nutrição na Cadeia de Produção na Industria e no Comércio de Alimentos (18%). A análise das respostas apontou que as pontuações mais elevadas, foram “saúde”, “hábitos” e “preferência” e as com menor pontuação foram “imagem social”, “controle das emoções” e “normas sociais”. A comparação das motivações das escolhas alimentares segundo a área de atuação, indicou diferença significativa (p= 0,0106328) na dimensão “preferência” entre profissionais atuantes nas áreas de “Nutrição em Esporte e Exercício Físico” e “Nutrição na Cadeia de Produção na Indústria e no Comércio de Alimentos”. Na dimensão “saúde” os profissionais atuantes nas áreas “Nutrição Clínica” e “Nutrição em Esportes e Exercício Físico” diferiram significativamente (p= 0,0162070) daqueles que atuam na área “Nutrição na Cadeia de Produção na Indústria e no Comércio de Alimentos”. Permite-se concluir que “saúde”, “hábitos” e “preferência” são os maiores determinantes das escolhas alimentares dos nutricionistas, assim como as dimensões “preferência” e “saúde”, diferem de acordo com a área que o profissional atua.