RESUMO -A metodologia de curvas de resposta e isobologramas, feitos a partir dos I 50 gerados pelas curvas, tem sido bastante apregoada na comprovação de sinergismo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com girassol cultivado em solução nutritiva (Hoagland), aplicando-se na solução 27 tratamentos, com os herbicidas metribuzin nas doses de 0, 70, 140, 280, 560 e 1.130 nM e clomazone nas doses de 0, 40, 80, 160, 320 e 640 mM. Combinaram-se as doses dos herbicidas de maneira a produzir os I 50 das seis curvas resultantes das associações. Nas plantas coletadas, cinco dias após a aplicação, determinou-se o percentual de dano, a massa fresca e a massa seca das plantas de girassol. Os seis pontos de I 50 de cada variável foram utilizados para formar isobologramas, onde os I 50 dos herbicidas aplicados isolados, unidos por uma reta, formaram a isobole de aditividade. Em torno desta, foram traçadas faixas de confiança, a partir do produto dos intervalos de confiança dos I 50 dos herbicidas isolados, dentro das quais se posicionaram os I 50 resultantes das associações. Todas as associações situaram-se na região de sinergismo, abaixo da isobole de aditividade, embora com diferentes probabilidades. Na variável massa seca, a associação das doses de clomazone com 140 nM de metribuzin demonstrou probabilidade de, em torno de 90%, ser uma interação sinérgica.Palavras-chave: mistura de herbicidas, sinergismo, metribuzin, clomazone. (Hoagland), applying in solution 27 treatments, with the herbicides metribuzin, at the rates of 0, 70, 140, 280, 560 and 1,130 nM and clomazone, at the rates of 0, 40, 80, 160, 320 and 640
ABSTRACT -The Dose-Response Curve and Isobolograms methodology, based on the I 50 generated by curves has been largely recommended to demonstrate synergism. The experiment was conducted in a greenhouse, with sunflower cultivated in nutrient solution