A importância da Educação Superior na redução das disparidades de renda em Santa Catarina

Abstract

Resumo O estado de Santa Catarina situa-se na terceira posição no ranking dos estados brasileiros, considerando o IDH-M, em documento apontado pelo Pnud. Embora esse dado seja favorável, a Educação catarinense encontra lacunas que permitem questionar o desenvolvimento sustentado. Esta pesquisa, de abordagem quantitativa, analisa a importância da Educação Superior no desenvolvimento econômico do estado. A partir do Gini de renda e do Gini educacional, calculados a partir dos dados da Rais de Santa Catarina, entre 2006 e 2017, os índices de concentração de desigualdade permitem inferir que o estado apresenta desigualdades não reveladas por essas médias. A pesquisa permite concluir que a desigualdade vem aumentando ao longo dos anos e que as diferenças nos ganhos salariais entre Ensino Médio e Superior ultrapassam 150%. Percebe-se uma tendência de concentração dos trabalhadores com Ensino Médio em detrimento das demais faixas de escolaridade.

A interiorização do ensino federal superior na Amazônia: os impactos da UNIFESSPA no sudeste do Pará

“…Segundo Silva, Moraes, Fischer, Griboski (2021) há uma forte relação entre a expansão do ensino superior e dos cursos de pós-graduação com a diversificação da oferta de emprego, combinado com articulação com os setores produtivos, buscando aperfeiçoar os retornos marginais da renda geradas a partir da qualificação de profissionais. A ausência dessa relação impede a progressão da relação qualificação profissional com aumento salarial, o que inviabilizaria os indicadores de igualdade, como o índice de Gini, pois o mercado de trabalho não conseguiria absorver os profissionais mais qualificados ao nível de pós-graduação, nivelando por baixo os salários e ampliando as desigualdades.…”

O papel da escola no processo educacional da criança com Transtorno do Espectro Autista

“…Os primeiros sinais do TEA aparecem na primeira infância e, em alguns casos, não são reconhecidos pelos pais e outros ainda preferem ignorar os sinais alegando que o filho é maleducado e não buscam o devido tratamento (SILVA, 2017). Ao chegarem em escolas e creches, poderão ainda ter os sinais vistos pelos professores que poderão dar suporte para o diagnóstico ser realizado.…”