2010
DOI: 10.1590/s0034-76122010000200003
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A influência do Estado e do mercado na administração da cultura no Brasil entre 1920 e 2002

Abstract: Sumário: 1. Introdução; 2. A cultura como um campo organizacional; 3. Metodologia; 4. Evolução do setor cultural brasileiro; 5. A influência do Estado e do mercado no campo organizacional da cultura; 6. Conclusões. Grande parte das discussões do setor cultural no Brasil apresenta, genericamente, dois focos principais. O primeiro diz respeito ao debate de quem seria o responsável pela cultura, se o Estado ou o mercado. Já o segundo, trata do desenvolvimento de uma indústria da cultura e suas consequentes preocu… Show more

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“…(Simões e Vieira, 2010;Rubim, 2008;Sader, 2007). É um momento cujo "o desafio de inaugurar políticas culturais em circunstâncias democráticas foi nitidamente colocado na agenda do ministério" (Rubim, 2013, P.233).…”
Section: O Projeto De Apoio à Elaboração Dos Planos Estaduais De Culturaunclassified
“…(Simões e Vieira, 2010;Rubim, 2008;Sader, 2007). É um momento cujo "o desafio de inaugurar políticas culturais em circunstâncias democráticas foi nitidamente colocado na agenda do ministério" (Rubim, 2013, P.233).…”
Section: O Projeto De Apoio à Elaboração Dos Planos Estaduais De Culturaunclassified
“…Isso ocorre com a extinção do Ministério da Cultura e de outros órgãos federais ligados ao campo cultural, numa estratégia de redução da presença do Estado na economia, abrindo o caminho para atuação do setor privado na cultura. (NASCIMENTO, 2007;SIMÕES;VIEIRA, 2010) A consolidação de um sistema onde as relações de mercado passam a ser centrais acaba resultando na criação da Lei Rouanet, redirecionando a capacidade gerencial e de decisão na área da cultura do Estado para o mercado (SIMÕES; VIEIRA, 2010), estabelecendo um arcabouço legal a partir do qual se criou uma estrutura de participação das entidades representativas dos setores culturais na seleção de projetos num padrão de relações aparentemente mais democrático, porém profundamente mercadológico com as empresas detendo o poder de decisão final. A configuração do campo como mercado (SIMÕES; VIEIRA, 2010); a predominância do financiamento empresarial à cultura por meio das leis de incentivo, em detrimento do investimento direto do Estado (BARBOSA, 2007); e a rotinização e intensificação do patrocínio corporativo às artes, pressionando o campo em direção à profissionalização de intermediários e à descoberta de novas possibilidades de lucro econômico nos mercados culturais (DURAND, 2001) são aspectos centrais da nova perspectiva hegemônica.…”
Section: As Lacunas Da Hegemoniaunclassified
“…No tocante à concepção das políticas culturais, a noção de cultura assumiu um caráter ideológico, passando a ter o papel de aglutinar idéias em torno da construção da nação brasileira, de maneira semelhante ao ocorrido no período anterior. (ALVES, 2012;BARBALHO, 2007;SIMÕES e FALCÃO, 2010) Logo de início, a partir de 1964, as diretrizes da produção cultural foram alteradas e o Estado deu início a um processo mais efetivo de institucionalização das atividades culturais, com forte destaque para as produções artísticas. No governo Castelo Branco (1964-1967, inaugurou-se uma discussão sobre a necessidade de uma efetiva política nacional de cultura.…”
Section: O Interregnounclassified
“…Para Barbalho (2007), Simões e Falcão (2010) e Alves (2012), o poder central atribuiu à cultura o papel de integrar a nação e consolidar a idéia de nacionalidade. Para estes autores, a Política Nacional de Cultura, de 1975, contribuiu para criar princípios norteadores de uma política cultural associada à noção de desenvolvimento nacional.…”
Section: O Interregnounclassified