A justiça do trabalho e os trabalhadores em Fortaleza (1945-1964)

Abstract

e alegria, fruto do amor. vi vii AGRADECIMENTOS Sou grata a muitas pessoas que fizeram parte dessa luta para cursar o doutorado, cuja realização foi um desafio e um sonho alimentado pelos que participaram direta e indiretamente desta conquista. Agradeço à minha família, especialmente aos genitores Macário e Railda, que sempre confiaram nas minhas escolhas e me ensinaram a lutar pelo justo, pelo melhor e por uma vida mais digna. Estendo minha gratidão à família Neli Fama, que por muitas vezes me acolheu em seu seio maternal, em momentos de saúde e de doença, de dificuldade e de superação, com apoio incondicional. Agradeço à Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará pelo incentivo profissional e liberação para os estudos do doutoramento. Agradeço à Universidade Estadual de Campinas, pela acolhida e formação acadêmica. Agradeço à Fundação Cearense de Amparo ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pela bolsa de estudos que subsidiou parte do referido estudo. Agradeço ao Tribunal Regional do Trabalho da 7ª. Região, Fortaleza, especialmente ao pessoal do setor do Memorial, Arquivo e Biblioteca, que abriram o acervo da Justiça do Trabalho no Ceará, viabilizando minha pesquisa. Agradeço à Biblioteca Pública Menezes Pimentel, especialmente ao Setor de Microfilmagem, nas pessoas do Elmadan e Gertrudes, pelo esforço de oferecer um bom serviço, que me viabilizou a leitura de processos trabalhistas e do Jornal da época. Agradeço à Universidade Federal do Ceará, ao Núcleo de Documentação, pelo acervo de entrevistas disponíveis à consulta. Minha gratidão ao orientador Fernando Teixeira da Silva pela paciência e perspicácia com que me fez compreender os caminhos do estudo da Justiça do Trabalho, e por ter ampliado a concepção sobre o universo da pesquisa sobre o mundo do trabalho. Obrigado aos trabalhadores que se dispuseram a narrar suas memórias sobre o movimento operário e sindical: José Maria Tabosa, Francisco Nunes de Moura (Chico Caboclo), Luiz Gonzaga dos Santos, Francisco Baltazar Filho e Miguel Fernandes de viii Lima; igualmente agradeço ao advogado trabalhista Tarcísio Leitão, cuja militância profissional e política é uma marca de sua trajetória pessoal.Minha gratidão ao meu companheiro Tomé e Silva que abdicou de um projeto pessoal e mergulhou comigo no "novo mundo" campinense, de cultura e costumes diferentes, de clima e temperatura tão diversos do já vivido.Minha gratidão à minha filhinha Ana Clara, primeiro diploma do doutorado, que desde bebê teve que conviver com a minha ausência, por ter que pesquisar distante dela.Agradeço, enfim, ao Senhor Deus da Vida, pela força, determinação e perseverança em cruzar os caminhos esburacados e tortuosos, mas com passos firmes, que me possibilitou chegar ao final desta caminhada. xi RESUMOA presente pesquisa analisa a Justiça do Trabalho na cidade de Fortaleza, nos anos de 1946 a 1964, cuja arena jurídica é permeada de conflitos, tensões e negociações entre trabalhadores e patrões. Esse instrumento de luta da classe trabalhadora sofreu influências do contexto exter...

A Justiça do Trabalho e a historiografia social no Brasil: notas sobre percursos do projeto corporativista

“…Pesquisas tendo como fontes dissídios coletivos (como os trabalhos de Silva, 2016;Droppa, 2018;Silva, 2012e Silva, 2015, em contraste, mostraram padrões de mobilização que uniam ações nos tribunais e greves. No caso de São Paulo no pré-golpe de 1964, Silva observou que o poder de barganha dos diferentes grupos de trabalhadores era um ativo forte na mesa de negociação jurídica.…”