A mediação dos sentidos e os sentidos da mediação

Abstract

RESUMOUm dos grandes desa os para um efetivo acesso à justiça é a construção de uma nova racionalidade na composição dos con itos sociais. Falar em nova racionalidade, para o presente artigo, é falar sobre a promissora prática da mediação de con itos. Portanto, o objetivo está na apresentação de uma teoria da mediação focada em seu aspecto comunicacional enquanto princípio orientador. Direcionando os estudos para as prá-ticas discursivas, pretende-se demonstrar como a diferenciação entre enfoques comunicacionais implicam na prática da mediação como negociação de sentidos. Como resultado, apresenta-se um conceito (e um sentido!) de mediação considerado adequado à democratização do acesso à justiça.Palavras-chave: Mediação de Con itos; Práticas Discursivas; Negociação de Sentidos; Acesso à Justiça. e mediation of the senses and the senses of mediation ABSTRACTOne of the biggest challenges for an e ective access of justice is the construction of a new rationality for the social con icts composition. Talking about rationality in the present paper is to talk about the promising con icts mediation practice. erefore, the purpose here is to present a theory of mediation focused on its communicational aspect as a guiding principle. Directing the studies to discursive practices, it is aimed to demonstrate how the di erences between communicational focuses imply in the practice of mediation as a negotiation of senses. As a result, it is presented one concept (and one sense!) of mediation considered the appropriate one for the purpose of democratizing the access of justice.

Formação de mediadores judiciais: conteúdos, metodologias e efeitos de um curso de mediação

“…Segundo Borges (2017), a mediação pode ser entendida como um mecanismo que possibilita que os envolvidos em um conflito discutam sobre formas de lidar com seus desentendimentos com o auxilio de um terceiro. Como uma proposta focada essencialmente na comunicação, prioriza que esse diálogo seja voluntário, que os sujeitos tenham autonomia de decisão e cooperem com o processo.…”