A perspectiva dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva acerca da assistência fisioterapêutica

Abstract

A importância da assistência fisioterapêutica humanizada na Unidade de Terapia Intensiva é amplamente conhecida, bem como as percepções dos profissionais e familiares acerca da humanização. Entretanto, a perspectiva do paciente, que realmente está sendo assistido, ainda é pouco conhecida. A partir disso, esse estudo objetiva descrever a perspectiva dos pacientes internados acerca da assistência fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva, considerando aspectos da humanização. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Foi utilizado um questionário constituído por dois blocos de questões fechadas, sendo o primeiro para o conhecimento de dados sociodemográficos e o segundo para conhecimento da perspectiva do paciente acerca da assistência fisioterapêutica. A população foi composta por 20 pacientes adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, internados na UTI por no mínimo 24 horas, lúcidos e orientados, e assistidos pela fisioterapia. Foi realizada uma análise descritiva simples e os resultados foram apresentados em forma de números absolutos e percentuais. Constatou-se grande satisfação dos pacientes quanto a humanização do atendimento, segundo a avaliação das dimensões dignidade (100%), comunicação (100%), aspectos interpessoais (100%), empatia (100%), receptividade (100%) e cuidado (95%). A compreensão da perspectiva dos pacientes acerca do atendimento fisioterapêutico, proporcionará conhecimento e respaldo aos fisioterapeutas a respeito da sua conduta, e possibilitará o desenvolvimento de um ambiente humanizado.

Perfil funcional do paciente pós alta da Unidade de Terapia Intensiva

“…Esse fato também se opôs a Yang e seus colaboradores que encontraram uma associação significativa para uso de drogas vasoativas e a fraqueza muscular adquirida na UTI. Nesse mesmo estudo, não houve relação significante quando analisado o uso de corticosteroides (Yang et al, 2018;Vidal et al, 2021) (Silva et al, 2017;Yang et al, 2018;Colbenson et al, 2019). Por fim, algumas limitações da pesquisa foram importantes para seu desfecho.…”