O presente artigo objetiva averiguar os estudos da Psicologia em situações de Alienação Parental (AP), analisando possibilidades de atenção/cuidado para com os sujeitos envolvidos nessas situações. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do estudo foi uma revisão sistemática da literatura, baseada em estudos já elaborados. Para isso, utilizou-se quatro bases de dados, sendo elas SCIELO, BVS, PEPSIC e DIALNET. Considerando-se que os estudos sobre a Alienação Parental e sobre as intervenções de profissionais da Psicologia são recentes, a análise foi baseada em publicações científicas, dos últimos seis anos, tendo em vista a data em que a Lei da Alienação Parental, N° 12.318/10, foi decretada no Brasil. Os descritores utilizados para a pesquisa foram alienação parental, síndrome de alienação parental e divórcio. Os resultados apontam para a necessidade de uma maior especialização por parte de profissionais da Psicologia para lidar com situações que envolvem o Direito de Família, bem como evitar a judicialização das vidas e psicopatologização das relações de parentalidade. Além disso, deve-se buscar alternativas para que as intervenções de profissionais da Psicologia em situações de AP não estejam baseadas apenas nas perícias judiciais, mas nas diversas áreas de atuação da Psicologia.