A reapropriação da subjetividade e a pedagogia da autonomia em ações extensionistas no campo do design

Abstract

Este artigo tem por objetivo investigar se ações extensionistas como o evento Rolé Virtual na Cinelândia possuem a potencialidade de promover a reapropriação da subjetividade no contexto do ensino em design. Em paralelo, estabelecemos a relação entre expectativas e achados de um evento que acabou por incorporar premissas da pedagogia da autonomia, em Freire, em uma universidade pública. O evento remoto propiciou uma experiência imersiva na forma de um "passeio" virtual aos moldes da atividade de desenho de observação. Mediado por aplicativos digitais conectados à Internet, o evento configurou-se como uma apropriação tecnológica de um aplicativo comumente utilizado para geolocalização, o que ­ contribuiu para criação de formas de reapropriação da subjetividade.

Tecnicidades e Sensibilidades no ensino em Design, caminhos de uma pesquisa

“…O aplicativo ofereceu a possibilidade de um caminhar pela área determinada. A sessão de Google Meet e o Google Street View possibilitaram a sensação de "passear juntos", dimensão afetiva compartilhada pelo grupo (Necyk & Coutinho, 2022). Membro do Pé na Rua, André Coutinho, aluno de mestrado, trouxe a sua experiência como artista plástico para a atividade com a proposta de desenho de percepção.…”

“…Cada participante se apropriou do aplicativo ao seu modo, não houve instruções neste sentido. Naquela atividade, o Google Street View ganhou um sentido particular, aquele criado pelo participante individual e pelo coletivo (Necyk & Coutinho, 2022). Uma sensibilidade distinta pode ter sido estimulada pelo ato de passear pelo Google Street View em uma atividade coletiva.…”

Trajetória da revista Arcos Design

“…Segundo a professora Barbara Necyk (NECYK, 2023), a atual equipe alcançou conquistas significativas, como a exibição da revista Arcos Design na página de entrada do Portal de Publicações Eletrônicas da UERJ 7 , a manutenção da semestralidade da revista, a publicação do mínimo de 20 artigos completos por ano e o cumprimento do mínimo de 75% de autoria externa.…”