“A rede social”: uma análise fílmica do comportamento empreendedor em estudantes universitários

Abstract

RESUMO A presente pesquisa tem como tema o empreendedorismo universitário, cujo objetivo principal é analisar as características do comportamento empreendedor universitário dos personagens principais do filme “A Rede Social”. Para isto, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: Identificar as principais características empreendedoras presentes nos personagens principais do filme “A Rede Social”; Traçar o perfil empreendedor dos personagens; Comparar os perfis empreendedores dos personagens principais na perspectiva das características de perfil do empreendedor universitário. A técnica de análise de dados seguiu a narrativa do filme, observando o comportamento de cada personagem, identificando as características do empreendedorismo universitário encontradas ao longo do referencial teórico e classificando cada personagem de acordo com as características de perfil do empreendedor universitário. Dentre os dois personagens analisados, um deles apresentou todas as características empreendedoras propostas de forma significativa, e o outro apresentou apenas algumas delas e de forma menos expressiva, demonstrando que não existe um padrão de comportamento no empreendedorismo universitário, e que podem existir diferentes perfis empreendedores a depender da atitude do empreendedor. Palavras-chave: Empreendedorismo universitário. Características empreendedoras. Análise fílmica.

Empreendedorismo Acadêmico À Brasileira: Revisão Sistemática E Insights De Pesquisa No Período De 2017 a 2021

“…A literatura existente apresenta variadas visões para compreender o complexo fenômeno do empreendedorismo acadêmico no Brasil. Entre as temáticas identificadas nos estudos anteriores, destacam-se perfil, tendência e intenção empreendedora (BIGNETTI et al, 2020;COLICHI et al, 2021;CORTEZ;VEIGA, 2019;FERNANDES JUNIOR et al, 2020;FERREIRA et al, 2018;FERREIRA;LOIOLA;GONDIM, 2017;GOMES et al, 2021;JOFRE et al, 2020;MOTTA;CORÁ;MOLA, 2019;MINELLO;BÜRGER;KRÜGER, 2017;PAIVA et al, 2018;TOSSIN et al, 2017;TROTTE et al, 2021) (BUSSLER et al, 2020;BENNEWORTH, 2019).…”

“…Perfil, tendência e intenção empreendedora 13 Bignetti et al, 2020;Colichi et al, 2021;Cortez;Veiga, 2019;Fernandes Junior et al, 2020;Ferreira et al, 2018;Ferreira, Loiola, Gondim, 2017;Gomes et al, 2021;Jofre et al, 2020;Motta, Corá, Mola, 2019;Minello, Bürger, Krüger, 2017;Paiva et al, 2018;Tossin et al, 2017;Trotte et al, pode estar associado à importância do empreendedorismo para a saúde pública brasileira que necessita, cada vez mais, de inovações para responder aos diversos problemas que surgem diariamente (AVENI, 2020). Além disso, outros elementos, como a ampliação de empresas juniores ligadas ao curso de enfermagem (SPAGOF; BASTOS, 2013) e a inclusão do tema empreendedorismo em eventos de saúde podem ser um estímulo para esse número expressivo de publicações.…”

“…De modo geral, Colichi et al (2021) e Trotte et al (2021 avaliam que os estudantes de enfermagem possuem uma baixa tendência empreendedora, revelando a necessidade de incluir vivências e projetos pedagógicos na estrutura curricular do curso relacionados ao empreendedorismo. Ademais, outros trabalhos trazem outras características marcantes do perfil empreendedor universitário como autoconsciência, capacidade de aprendizagem, sensibilidade a outros (MOTTA; CORÁ; MOLA, 2019), visionário, ser bem relacionado, fazer a diferença, ser organizado e planejado (GOMES et al, 2021), o que demonstra a existência de diferentes perfis empreendedores conforme a sua atuação.…”

“…Apesar de o crescente número de trabalhos dedicados a tratar do comportamento empreendedor de estudantes universitários, particularmente nas áreas de administração e enfermagem, os resultados obtidos apresentam limitações e dificuldades no tocante a generalizações. Isso demanda maiores esforços de investigação em relação ao perfil, tendência e intenção empreendedora, observando a replicação dos estudos anteriores em outros contextos (BIGNETTI et al, 2020;CORTEZ;VEIGA, 2019;JOFRE et al, 2020;MINELLO;BURGER;KRUGER, 2017;PAIVA et al, 2018;PIETROVSKI et al, 2019;VOLLES;GOMES;PARISOTTO, 2017). Os novos estudos envolvendo o empreendedorismo acadêmico no Brasil deveriam incorporar tais fragilidades, buscando estudar esse comportamento empreendedor em outros ambientes universitários, cursos de graduação e público-alvo, a exemplo, do perfil do cientista empreendedor que foi, consideravelmente, pouco avaliado.…”