A Relevância Da Doação Do Sangue Do Cordão Umbilical No Tratamento De Doenças Hematológicas: Revisão De Literatura

Abstract

INTRODUÇÃO:O sangue do cordão umbilical (SCUP) é abundante em células-tronco hematopoiéticas, que são capazes de produzir componentes fundamentais para tratar doenças de origem sanguínea. Com base nisso, em 2001 foi criado o banco de cordão umbilical e placentário, para fornecer e armazenar células-mãe que são aptas a gerar todas as células do sangue. Entretanto, é importante ressaltar que o sangue do cordão umbilical é um material de fácil obtenção, manipulação e eficiência, uma vez que, o receptor não precisa necessariamente ter total compatibilidade com o sangue doador. Logo, tendo uma baixa possibilidade de rejeição do organismo quando comparado ao transplante de medula óssea. OVJETIVOS: Descrever a relevância do uso das células-tronco direcionada para o tratamento de patologias hematológicas. METODOLOGIA : Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório. As buscas foram realizadas nas plataformas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed. Diante disso, foram utilizadas as palavras-chave "doação de sangue" e "cordão umbilical". Assim, como os critérios de inclusão, foram selecionados artigos originais disponíveis em texto completo, publicados entre os anos de 2017 a 2022, no idioma português. RESULTADOS: Como resultados, observa-se que o transplante de células tronco oriundos do coto umbilical, é de grande relevância para indivíduos acometidos por doenças que tendem efetuar a prévia destruição parcial ou total do sistema hematopoiético ou imune, sendo expressivo a facilidade ao acesso e a reabilitação eficaz do cliente, o qual não precisa possuir total compatibilidade com o doador, pois mesmo com alguma incompatibilidade, a doação do SCUP é realizada com sucesso. CONCLUSÃO: Entende-se que a principal proposta da doação do sangue do cordão umbilical é suprir a carência de células funcionais no sangue do receptor que requer tratamento de determinada doença sanguínea. Perante o exposto, este procedimento facilita a adesão, já que é um procedimento não invasivo para o doador.