Objetivo: identificar os efeitos e aplicação do propionato de clobetasol na cicatrização de feridas em humanos, e em quais feridas é mais frequente o uso dessa corticoideterapia tópica. Método: revisão integrativa, com a estratégia PICO, realizada entre janeiro e março de 2024 nas bases de dados U.S National Library of Medicine (PubMed), Cochrane Library, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Utilizou-se o seguinte algoritmo de busca: “Clobetasol” AND “Wound Healing” AND “Patients” com recorte temporal de 10 anos. Resultados: foram encontrados 1939 estudos, sendo selecionados 18 para a revisão. A maioria foi do tipo relato de caso. O tipo de ferida mais prevalente foi o pioderma gangrenoso ulcerativo, sendo a aplicação do clobetasol duas vezes na semana por até 14 dias. Os efeitos com uso do medicamento foram a diminuição dos sinais de inflamação e resolução na cicatrização das feridas. Conclusão: os dados sugerem que a aplicação tópica do propionato de clobetasol, em conjunto com outras terapias, em humanos portadores de feridas do tipo pioderma gangrenoso, penfigoide bolhoso, hipergranulação, queimaduras, dermatoses e líquen escleroso promove melhoras no processo cicatricial.