A vacinação e o saber do adolescente: educação em saúde e ações para a imunoprevenção

Abstract

Resumo Estudo transversal em interface com a extensão em 22 escolas públicas de Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, que compõe 605 adolescentes entre 13 e 18 anos. Teve por objetivo analisar a situação vacinal de adolescentes do 9º ano do ensino fundamental e o conhecimento sobre doenças transmissíveis e as imunopreveníveis. Foi utilizada amostragem por conglomerados em três estágios de seleção: escolas, turmas e alunos. Identificou-se baixa cobertura vacinal entre os adolescentes, 45,1%, a vacina contra a febre amarela apresentou a menor cobertura, 64%; quando perguntados sobre quais as doenças e as infecções que acreditavam estar imunizados, prevaleceu as vacinas contra Paralisia Infantil (60,7%), Febre Amarela (56,0%), Tétano (34,0%) e Sarampo (28,6%). Versaram-se intervenções extensionistas com 6.650 pessoas direcionadas à vacinação (2.334 doses administradas) com o intuito de ampliar a cobertura vacinal e a realização de ações educativas (2.839 adolescentes participantes) sobre doenças sexualmente transmissíveis; planejamento familiar; drogas lícitas e ilícitas. O estudo apresentou impacto positivo pela ampliação da cobertura vacinal e as ações de extensão foram essenciais para o conhecimento sobre os temas propostos.

Factors associated with sexually transmitted infection/HIV diagnosis among a predominantly university population in Brazil

“…29 The decreasing prevalence observed over the years suggests an increasing and successful vaccination coverage in young people. 30…”

Completude do esquema vacinal contra a hepatite B segundo registros de imunização

“…20 Atividades de educação em saúde possibilitam a construção de atitudes preventivas de riscos e agravos e devem ser realizadas permanentemente, pois o processo de aprendizado contínuo proporciona novas concepções, atitudes e modificação na maneira de ser e de se cuidar. 21 Investigação realizada em Ouagadougou que analisou a completude vacinal da vacina hepatite B (recombinante) entre homens e mulheres, evidenciou resultado estatisticamente maior entre as mulheres quando comparadas aos homens, corroborando com os resultados encontrados nesta pesquisa. 22 A estruturação dos serviços de saúde, que beneficiam a saúde materno-infantil, e a predominância cultural sobre a masculinidade sustentada pelo ilusório de que o homem precisa ser forte e que não pode adoecer são fatores que podem auxiliar na compreensão dos motivos pelos quais as mulheres possuem maior completude vacinal.…”

Avaliação de Cards em Posts de Rede Social Facebook para Campanha Educativa da Prevenção de Sarampo

“…Diante deste cenário, houve a necessidade da intervenção de políticas públicas de vacinação e de prevenção do sarampo, a fim de conter a disseminação da doença. Várias ações para imunoprevenção do sarampo e outras doenças infectocontagiosas estão acontecendo para alcançar esta meta no país e, mais especificamente, no Estado de São Paulo (VIEGAS, 2019). As ações podem ser representadas pela divulgação de material educativo em forma de pôster, banner, cartazes, cards, entre outros, em papel ou em forma digital.…”

“…Assim como cartões de crédito ou cartas de jogos, os cards da web contêm informações resumidas, relevantes e de rápida compreensão. Embora estejam ocorrendo inúmeras ações, ainda não se observou uma diminuição da incidência de novos casos, sugerindo que estas estratégias ainda precisam ser melhoradas (VIEGAS, 2019).…”