Objetivo: investigar as principais complicações mais frequentes no pós-operatório do transplante hepático e apontar as evidências para a detecção precoce e otimização da assistência de enfermagem. Método: trata-se de um estudo com abordagem quantitativa do tipo descritiva, foram analisados todos os prontuários eletrônicos disponíveis no sistema MvPep do período de janeiro de 2012 a janeiro de 2014. Os dados foram coletados por meio de um formulário esquematizado, e para a análise foram transportados para Microsoft Office Excel 2007, transcritos em forma de tabelas e feito gráficos para melhor visualização dos dados. Resultados: destacaram-se diversas complicações como as neurológicas, pulmonares, respiratórias, cardíacas, hematológicas, vasculares, biliares, as do próprio enxerto, intestinais, peritoneais, cirúrgicas, infecciosas e renais. Conclusão: evidenciou-se a necessidade de uma assistência diferenciada e individualizada aos transplantados, com um olhar aguçado e minucioso, sendo o enfermeiro o responsável por planejá-la.