“ABRAM OS PORTÕES DO VALE: EU VOU ENTRAR” Funk LGBTTQIA+, currículos escolares, estéticas e educação musical

Abstract

Este trabalho pretende discutir a interseção entre a produção do funk para e pelo público LGBTTQIA+, currículos escolares, estéticas juvenis e educação musical. Procuramos, por meio de um escopo teórico, discutir sobre os dispositivos curriculares da educação básica, propomos um olhar ao funk como meio de fruir, existir e resistir no espaço escolar. Acreditamos que, na escola, essa veiculação sonora permite que haja uma resistência ao assujeitamento e ao binarismo no qual somos conduzidos socialmente e ainda presente nos discursos educacionais formalizados, criando, portanto, uma estética da existência. PALAVRAS-CHAVE: cotidiano escolar, dispositivos curriculares, estéticas juvenis, juventude LGBT, música gay RESUMEN Este trabajo pretende discutir la intersección entre la producción del funk para y por el público LGBTTQIA+, currículos escolares, estéticas juveniles y educación musical. Buscamos, por medio de un alcance teórico, discutir sobre los dispositivos curriculares de la educación básica, proponemos una mirada al funk como medio de frucir, existir y resistir en el espacio escolar. Creemos que, en la escuela, esa transmisión sonora permite que haya una resistencia al asolamiento y al binarismo en el que somos conducidos socialmente y aún presente en los discursos educativos formalizados, creando, por lo tanto, una estética de la existencia.

Os usos do funk na educação antirracista: pensando o poder da música

“…Por meio da revisão de literatura pudemos localizar discursos detratores acerca do funk (violência de gênero, ostentação), como discutiram Brilhante et al (2019, p.9) educacional, e puderam estabelecer um debate sobre a temática investigada, e fornecer um embasamento teórico para a nossa proposta, que perpassa o funk, e educação antirracista (IZAÚ GOMES, 2018;BITENCOURT, 2017;KACZMAREK e BURAK, 2018;OLIVEIRA, 2018;TEIXEIRA, 2015;SOEIRO JÚNIOR, 2021).…”