Este estudo insere-se na compreensão da dialogicidade acerca de concepções e definições de Currículo e de Avaliação, diante de um novo processo formativo que deve ser norteado em conformidade com as necessidades do perfil de aluno da contemporaneidade. Essa postura formativa deve ser refletida, uma vez que a sociedade exige, para o mercado de trabalho, um indivíduo autônomo com conhecimento integral, que desenvolva suas atividades, por meio de raciocínio lógico, de competências, de habilidades, a otimização e a celeridade necessárias. Nesse sentido, o apanhado epistemológico deste estudo viabiliza o entendimento científico sobre os dois objetos em tela, uma vez que integram discussões políticas, sociais e culturais que perduram há tempos no campo educacional. Ademais, ressalta-se que o currículo é o documento que regulamenta a prática educacional em sala de aula, enquanto a avaliação verifica a assimilação do conhecimento efetivado de maneira sistematizada para formação plena do sujeito, perante suas ações pessoais e profissionais, coletivas ou individuais. Todavia, para que a educação seja qualitativa, é imprescindível que todos os envolvidos no processo educacional saibam essas conceitualizações e definições, a fim de que o conhecimento não seja propagado como um rol a ser aplicado, mas que faça parte da ação transformadora para o exercício da cidadania dos estudantes na sociedade de forma legítima e integral.