Acid‐base imbalances during a 120 km endurance race compared by traditional and simplified strong ion difference methods

Abstract

SummaryReasons for performing study: Acid-base disturbances are traditionally assessed using the Henderson-Hasselbach equation. The simplified strong ion approach describes more accurately the complex acid-base and electrolyte abnormalities present in endurance horses. Objective: To describe acid-base and electrolytes changes in fit horses competing in a FEI*** 120 km endurance race and to compare the traditional vs. strong ion approaches. Methods: Thirty horses were initially enrolled in the study.Venous blood samples were obtained before the race (n = 25), at the second (n = 29; 65.4 km) and third vet-gates (n = 23, 97.4 km) and upon race completion (n = 17). Blood gas analysis was performed to determine pH, PCO2, PO2, Na Using the strong ion approach, 67% samples showed acid-base disturbances vs. 70% when using the traditional method, but their interpretations only matched in 24% of measurements. Conclusions: A complex acid-base imbalance characterised by a mild strong ion alkalosis (hypochloraemia attenuated by hyperlactataemia), nonvolatile buffer acidosis and compensatory mild respiratory acidosis were present in most horses, although pH did not significantly change during a 120 km endurance race. The strong ion approach to interpretation of acid-base balance should be favoured over the traditional approach in endurance horses, given the frequent and complex alterations in PCO2, SIDm and Atot during a race.

A influência da distância na desclassificação de equinos de enduro : alterações hidroeletrolíticas, hemogasométricas e bioquímicas

“…The value of the H + ion (38.51±0.78 mmol/L) differed from that obtained from polo horses of high handicap due to increased production of H + protons as a function of the effort, however, was similar to values obtained for equine finalists in endurance races (Viu et al 2010;Dumont et al 2012). Therefore, despite disqualification, the physical activity performed by these animals was not able to induce metabolic acidosis, being compatible with submaximal exercise.…”

“…Para o íon H + (38,51±0,78mmol/L), foi observado que este valor diferiu do obtido para cavalos de polo de alto handicap , devido ao aumento da produção de prótons H + em função esforço realizado, porém, foi semelhante aos valores obtidos para equinos finalistas em provas de enduro (Viu et al 2010 (Fettman 2004). Portanto, podendo ser considerado fator limitante e não muito adequado o seu emprego como único parâmetro para a determinação da ocorrência de desequilíbrio eletrolítico em equinos.…”

“…Sugerindo que ao longo da prova o AG aumentou gradativamente e após a parada dos animais o índice diminuiu com tendências a se restabelecer ao nível fisiológico. Sobretudo, deve ser ressaltado que os animais apresentaram indícios de desidratação no momento da desclassificação, ou seja, o aumento desta variável estaria associado à acidose láctica, decorrente de exercícios anaeróbios com acúmulo de lactato, desidratação, acidose orgânica, insuficiência renal e hipovolemia, fatores que poderiam ser relacionados ao quadro de acidose compensatória leve (Viu et al 2010).…”

“…Entretanto, em relação ao cálcio ionizável (Ca +2 ), os valores encontrados nos equinos desclassificados foram menores dos descritos para equinos atletas (Berlin & Aroch 2009), e ainda daqueles encontrados nos animais finalistas de provas de enduro , Dumont et al 2012. Coincidindo, sobretudo, com o verificado em equinos com distúrbios eletrolíticos mais severos que percorreram percursos em alta velocidade (Viu et al 2010). A redução nas concentrações plasmáticas de Ca +2 tiveram como origem a perda do íon por meio da transpiração e perda para o meio intracelular, …”

“…A diminuição também foi observada em equinos finalistas em competições de 120km (Robert et al 2010, Viu et al 2010. Sobretudo, quando associado o valor encontrado para o íon cloro juntamente com o pH, foi possível entender que as alterações iniciais estariam induzindo alcalose metabólica hipoclorêmica, caso os animais continuassem o percurso, e ainda complicações relevantes na síndrome de exaustão.…”